Dilma: 'Veja e seus cúmplices terão respostas nas urnas e na Justiça'
23/10/2014
- Opinión
São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff fez hoje (24) um depoimento contundente ao que chama de ação criminosa da revista Veja. A publicação da Editora Abril começou a divulgar ontem sua edição antecipada, trazendo supostas denúncias do doleiro Alberto Youssef, que teria dito ao delegado que investiga irregularidades na Petrobras que Lula e Dilma sabiam de tudo.
Dilma afirma que a atitude envergonha a imprensa e a tradição democrática, que não é a primeira vez que a revista tenta interferir no processo eleitoral e tampouco que atenta contra a sua imagem e a do ex-presidente. A candidata à reeleição lembra que o gesto se dá num momento em que todas as pesquisas exibem ampliação de sua liderança nas intenções de voto sobre seu adversário, mas avisa que desta vez a publicação não ficará impune. “Sou defensora intransigente da liberdade de imprensa. Mas a consciência livre da Nação não pode aceitar que mais uma vez se divulguem falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil.
"Os brasileiros darão sua resposta a Veja e seus cúmplices nas urnas. E eu darei a minha resposta a eles na Justiça", afirmou Dilma. Assista:
Leia a íntegra de sua fala:
Minhas amigas e meus amigos, eu gostaria de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e a agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta, e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula em episódios da Petrobras que estão sob investigações da Justiça.
Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que essa revista move há anos contra Lula e contra mim. Mas desta vez a Veja excedeu todos os limites. Desde começaram as investigações sobre as ações criminosas do senhor Paulo Roberto Costa, tenho dado total respaldo ao trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público. Até a sua edição de hoje, às vésperas da eleição, em que todas as pesquisas apontam minha nítida vantagem sobre meu adversário, a maledicência da Veja se limitava a insinuar que eu teria sido omissa na apuração dos fatos.
Isso já era um absurdo. Já era uma tremenda injustiça. Hoje a revista excedeu todos os limites da decência e da falta de ética, pois insinua que eu teria conhecimento prévio dos malfeitos na Petrobras, e que presidente Lula seria um de seus articuladores. A revista comete esta barbaridade, esta infâmia, contra mim e ao presidente Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um absurdo, isso é um crime.
É mais do que clara a intenção malévola da Veja de interferir de forma desonesta e desleal no resultado das eleições. A começar pela antecipação de sua edição semanal para hoje, quando normalmente chega às bancas no domingo. Mas como em outras vezes, em outra eleições, Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que desta vez ela não ficará impune. A Justiça livre deste país seguramente vai condená-la por este crime. Ela e seus cúmplices tampouco terão sucesso em seu intento de confundir o eleitor.
O povo brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a verdade. O povo brasileiro sabe que não compactuo nem compactuei com a corrupção. A minha história é um testemunho disso. E sabe que farei o necessário, doa a quem doer, toda vez que houver necessidade de punir os que mexem com o patrimônio do povo.
Sou uma defensora intransigente da liberdade de imprensa. Mas a consciência livre da Nação não pode aceitar que mais uma vez se divulguem falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil. Os brasileiros darão sua resposta a Veja e seus cúmplices nas urnas. E eu darei a minha resposta a eles na Justiça.
Minhas amigas e meus amigos, eu gostaria de encerrar minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. Uma atitude que envergonha a imprensa e a agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta, e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula em episódios da Petrobras que estão sob investigações da Justiça.
Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que essa revista move há anos contra Lula e contra mim. Mas desta vez a Veja excedeu todos os limites. Desde começaram as investigações sobre as ações criminosas do senhor Paulo Roberto Costa, tenho dado total respaldo ao trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público. Até a sua edição de hoje, às vésperas da eleição, em que todas as pesquisas apontam minha nítida vantagem sobre meu adversário, a maledicência da Veja se limitava a insinuar que eu teria sido omissa na apuração dos fatos.
Isso já era um absurdo. Já era uma tremenda injustiça. Hoje a revista excedeu todos os limites da decência e da falta de ética, pois insinua que eu teria conhecimento prévio dos malfeitos na Petrobras, e que presidente Lula seria um de seus articuladores. A revista comete esta barbaridade, esta infâmia, contra mim e ao presidente Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um absurdo, isso é um crime.
É mais do que clara a intenção malévola da Veja de interferir de forma desonesta e desleal no resultado das eleições. A começar pela antecipação de sua edição semanal para hoje, quando normalmente chega às bancas no domingo. Mas como em outras vezes, em outra eleições, Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que desta vez ela não ficará impune. A Justiça livre deste país seguramente vai condená-la por este crime. Ela e seus cúmplices tampouco terão sucesso em seu intento de confundir o eleitor.
O povo brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a verdade. O povo brasileiro sabe que não compactuo nem compactuei com a corrupção. A minha história é um testemunho disso. E sabe que farei o necessário, doa a quem doer, toda vez que houver necessidade de punir os que mexem com o patrimônio do povo.
Sou uma defensora intransigente da liberdade de imprensa. Mas a consciência livre da Nação não pode aceitar que mais uma vez se divulguem falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil. Os brasileiros darão sua resposta a Veja e seus cúmplices nas urnas. E eu darei a minha resposta a eles na Justiça.
24/10/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/dilma-terrorismo-eleitoral-da-revista-veja-2211.html
https://www.alainet.org/de/node/164982
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