Fórum Social Mundial acontece pela primeira vez em país desenvolvido
- Opinión
São Paulo (SP).- Ativistas do mundo inteiro estão em Montreal, no Canadá, para participar da 12ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), que acontece desde a última terça-feira (9) com o lema "Um outro mundo é necessário”. São abordados temas relacionados a problemas que afligem o mundo hoje, como aquecimento global, injustiça social e migração.
Pela primeira vez, o evento, criado em Porto Alegre em 2001, é realizado em um país da América do Norte e membro do G7. O objetivo, segundo os organizadores do evento, é "dar uma nova dinâmica ao movimento".
Eles afirmam ter escolhido Montreal este ano devido seu contato recente com movimentos de outras partes do mundo, como os indignados espanhóis, o americano Occupy Wall Street e o francês Nuit Debout.
Programação
Até domingo (14), mais de mil organizações da sociedade civil de 118 países realizarão cerca de 1.200 atividades em diversos espaços da cidade, sobretudo nas grandes universidades.
Entre os cerca de 80 conferencistas presentes estão o vice-presidente boliviano Álvaro García Linera, a jornalista ambientalista canadense Naomi Klein e o filósofo francês Edgar Morin.
A delegação do Brasil, onde o FSM nasceu há mais de 15 anos, em Montreal é significativa. Além de Francisco Whitaker, um dos criadores do Fórum de Porto Alegre, vários ativistas brasileiros estarão presentes.
Destaque para a mesa “Desafios e estratégias internacionais de luta pela democracia no Brasil” que vai denunciar as irregularidades do processo deimpeachment em curso no país.
Limitações
O número de participantes nesta edição será menor do que nos encontros em Porto Alegre. O custo da viagem até o Canadá foi um dos fatores que determinaram essa limitação. Além disso, mais de 200 conferencistas e delegados estrangeiros convidados para o encontro não tiveram visto para entrar no país.
Em seus 15 anos de existência, o FSM foi realizado sobretudo em Porto Alegre, mas também em Belém (Pará), no Mali, Índia, Paquistão e duas vezes na Tunísia.
Edição: Camila Rodrigues da Silva
11 de Agosto de 2016
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