A juventude reunida no IV Fórum Social Pan-Amazônico durante os dias 18 e 22 de Janeiro de 2005, na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, Brasil, afim de, discutir o fortalecimento dos movimentos sociais comprometidos com a busca de uma Amazônia popular socialista revolucionária através da a integração dos movimentos de juventude na Amazônia vem através desta, registrar o fruto de nossos seminários e oficinas: Pela demarcação das terras indígenas, em especial a Raposa Serra do Sol; Pela retirada das tropas brasileiras do Haiti, pois a mesma reprime o povo Haitiano e sua juventude; Contra a ALCA, pois só servirá para enriquecer mais os ricos; Contra os transgenicos, pois eles não servem para acabar com a fome e sim para enriquecer os ricos e acabar com a viabilidade de produção rural dos pobres; Por uma mídia alternativa e rádios comunitários; Por campanhas de prevenção à dependência química; Por uma mídia que luta contra os programas sensacionalistas, violentos, anúncios de propagandas de cigarros e bebidas alcoólicas, pois as mesmas levam a juventude à dependência química; Contra a devastação exploratória na Amazônia em especial, as destinadas à produção de soja; Contra os manicômios, pois os mesmos servem como depósito de deficientes mentais e não como local de tratamento; A coordenação do FSPA deve discutir melhores formas de atualizar o site do Pan e esta, atualização deve obedecer a um calendário; Apoio ao governo popular e a Revolução Bolivarina que está em andamento na Venezuela; Por uma união entre os povos, feita por suas populações e para elas, não conduzida, ordenada e para as elites desses povos; Contra a mercantilização da água que é fonte de vida e não deve ser tratada para a riqueza de alguns; Pela independência da Guiana Francesa, pois é inadmissível que tenhamos em pleno século XXI resquícios do século XV; Criação do comitê de juventude; Criação de um grupo de discussão da juventude do pan amazônico na Internet; Fóruns regionais em preparação para o Pan 2006; Aproximar a juventude nas culturas da Pan Amazônia; Plano de ação para implementação do ACAMPAMENTO DA JUVENTUDE afim de, agregar jovens que compõem a diversidades da sociedade movimentos e entidades de juventude com as seguintes propostas temáticas: - Projeto de lei 2177/2003, da qual trata da Homossexualidade como questão de saúde pública; - Reforma universitária; - Juventude e a religiosidade; - Garantia de direitos sexuais de crianças e adolescentes; - Juventude e meio ambiente; - Estatuto da juventude; - Secretaria Nacional de juventude; - Programa meu I Emprego; - Protagonismo juvenil Aplicação de Políticas Públicas para a Juventude – PPJ como política de estado, como parte de projeto de nação; Fortalecimento da discussão de PPJ no Norte e Nordeste do Brasil; Saúde e educação sexual voltado para jovens; Buscar maiores discussões das organizações juvenis sobre o estatuto e conselhos de juventude; Política de inclusão digital: saúde, educação, segurança, emprego, esporte e lazer (suprimido); Apoio à criação e articulação de centros culturais voltados para a juventude; Educação: política educacional de inclusão social e digital; Apoio à campanha nacional de reservas de vagas nas universidades públicas brasileiras; Ampliação das vagas nas universidades públicas tendo como objetivo, a universalização do acesso ao ensino superior; Contra a política macro econômica ortodoxa do governo federal; Intercâmbio entre os sobre a aplicação de política de emprego e renda para a juventude; Regulamentação de bolsas estágios; Educação pública, laica e de qualidade; Contra a maioridade penal; Inclusão da juventude na discussão sobre a reforma agrária; Garantir aos jovens rurais e ribeirinhos, políticas de créditos e financiamento com pequenos juros. A noção de resistência deve passar pelo ponto de vista material e simbólico; A economia solidária é uma forma de reapropriar-se dos padrões culturais; As políticas devem ser feitas pela população para construir um programa cultural; Criar conselhos culturais populares para discutir os investimentos do orçamento do Estado; Devemos nos colocar enquanto pessoa, pensando na liberdade de expressão e esquecermos partidarismo, racismo, mesticismos e outras categorias sociais; O Brasil precisa dialogar consigo mesmo, superando os preconceitos; Criar fóruns para discutir cultura nas cidades; Os projetos culturais devem voltar-se às periferias; Realizar conferências de cultura para discutir com o município os investimentos culturais; Os investimentos para a cultura nos estados (em especifico no Amazonas) devem obedecer a um pacto federativo; As políticas para a juventude devem obedecer a um circuito regional, fazendo intercâmbio com a identidade do artista com o público e do público com o artista; Garantir a participação dos jovens dos movimentos sociais de meio ambiente na organização dos próximos fóruns; Buscar apoio nas organizações urbanas e ambientais para adequar o calendário de escolar ao calendário do trabalho rural; Divulgar no próximo Fórum Social Pan Amazônico-FSPA as propostas encaminhadas no IV FSPA e como foram concretizadas em suas localidades; Fazer uma carta sobre a organização do IV FSPA; Inclusão cultural dos jovens em toda a Pan Amazônia; Inclusão digital nas escolas de áreas rurais; A quebra de pré-conceitos discriminatórios sobre todos os segmentos sociais deve perpassar pela educação nas escolas, igrejas e outras organizações sociais; Socializar as idéias do IV FSPA; Criar fóruns de discussões sobre políticas públicas para a juventude dentro de sua realidade; Protesto sobre a discriminação ao movimento hip hop no espaço de manifestações culturais no dia 21/01/05 na praça da polícia (apresentado-se ao final); Criar fórum permanente da juventude a nível nacional, encontrando-se independente do Fórum Pan Amazônico; Discutir programa I Emprego a partir da metodologia de inclusão da experiência profissional dos jovens; Contra a indústria cultural do sexo ocupando os espaços de discussão no legislativo, executivo e judiciário; Abrir espaço para a juventude relatar suas ações no site FSPA; Incluir educação ambiental nas escolas; A juventude deve escrever relesses divulgando suas atividades nos meios de comunicação; Criar cooperativas de consumo par integrar a juventude urbana com a juventude rural, valorizando o trabalho rural; O estatuto da juventude deve respeitar as especificidades culturais e sociais como jovens negros, mulheres, índios, homossexuais e outras categorias sociais; As políticas públicas de inclusão social devem respeitar as especificidades sócio-culturais com um estudo prévio de um antropólogo ou sociólogo; Criar a TV Juventude como o modelo da TV Cult na rede TV; Liberação dos métodos contraceptivos aos jovens nos sistemas de saúde como método preventivo das DST´s e gravidez precoce sem a dependência do planejamento familiar; Regularização das bolsas estágios para ensino médio e superior; A juventude decide manter a discussão sobre a Amazônia permanente, organizada através de uma comissão provisória. Tendo como entidades representantes do Brasil, o Fórum de Políticas Públicas de Manaus e FAOR. Contatos da Comissão provisória: Amazonas: Jonas Araújo – jonasjram13@yahoo.com.br 0559291644607 Conceição M. Costa – ceissamazon@yahoo.com.br 0559288016294 Ana Paula – barros_anapaula@ig.com.br 0559299651700 Pará: Priscila Lopes – priscilajcsp@yahoo.com.br 0559181243207 Daniel Gonçalves r. Alameda Diamante 000063 Bengui Ivon Souza Cardoso – pomiscar@bol.com.br 0559196059678 Convidado permanente Pablo Lopes - oprib_int@yahoo.com.br 0559291771458 Manaus – Amazonas – Brasil, 22 de Janeiro de 2005.