Bento Macedo XVI – O Papa Edir
21/08/2007
- Opinión
Era comum os barões dos tempos da escravidão quebrarem. Muitos terminaram na miséria, mas conservarem a pose e o título. Mesmo que virassem esmoleres eram os barões. Bento Macedo XVI é o síndico de uma das maiores massas falidas da atualidade e da história, a Igreja Católica Apostólica Romana.
E se a Igreja, em sua estrutura, sempre foi a mais perversa e cruel monarquia absoluta que se tem notícia (inquisição, fogueiras, condenações estapafúrdias como a de Galileu Galilei), neste momento é uma ditadura requintada, sofisticada de um sobrevivente do nazismo, agregado pelo IV Reich, o Reich texano. Como foi João Paulo II, com a diferença que um sabia sorrir e outro entende de campos de concentração, garrotes vis e coisas assim.
O papa sequer chega a ser um funcionário graduado do mundo globalizado na ótica dos interesses texanos, o que transforma seres humanos em mercadoria e coloca carimbo com data de validade. João Paulo II o foi. Bento XVI não conseguiu chegar ao oficialato. Continua, sem demérito para os sargentos, um sargentão de quinta categoria, com delírios de Hitler e alucinações de enviado divino, tal e qual George Bush.
Só que, neste momento, a hierarquia é outra. O papa é um sargento desse exército e Bush um general.
Há um filme sem maiores pretensões, ou que possa ser chamado de arte, que conta a fuga de Napoleão Bonaparte da ilha de Elba. Foi substituído por um sósia e tenta se apresentar aos franceses como tal. Um médico, no curso da história leva-o a um hospício, onde milhares de internos se imaginam Napoleão e mostra a ele os males causados pelo imperador e suas guerras.
A Polícia do Rio de Janeiro procedeu a uma limpeza dos postes da orla, sobretudo avenida Atlântida, onde moças “regateiras”, como disse um colunista, deixavam pregados cartazes pequenos com os números dos celulares e as “vantagens” oferecidas aos turistas. Um dos cartazes dizia assim: “leve uma foto/montagem de lembrança de sua performance, direito a som e mesa de sinuca, tudo com ar condicionado”.
Parênteses – Zé Pastinha deve estar morrendo de inveja, pois o máximo que consegue é foto/montagem de gente séria (feita à revelia da pessoa) para exibir no bar do Abílio e dizer que para ele é de graça, mas para os outros custa uma nota e um monte de talão de cheques. Mas que está nas mãos dele, ajudador e “bom sujeito”. Usa também para conseguir melhores resultados nos achaques que faz a empresários.
E, evidente, garantir ao Munir que pode continuar roubando a vontade, enganando incautos, que qualquer coisa ele tem como neutralizar, pois como disse “está em minhas mãos e não vai cuspir no prato que come”.
A Conferência Episcopal dos Bispos da América Latina (CELAM, realizada em Aparecida, Brasil, aberta pelo próprio sargento Reichtzinger, aprovou um documento que contrariava em várias partes as ordens do feitor e seus cardeais e bispos feitores (existem exceções, lógico).
Absolutista, a Igreja não pode ignorar o grito vindo de fora dos muros onde se encerravam os bispos, partidos dos fiéis e muitos bispos resolveram ceder a votar contra instruções severas e autoritárias do SS Reichtzinger.
O resultado é que, entre outras coisas, o documento final fala em participação das mulheres, um exemplo, para além do documento de Medelin. Medelin deu às mulheres o direito de participar dos atos da Igreja. O de Aparecida deu o de participar dos processos de decisão, o que abre caminho para a ordenação de mulheres num processo maior, o de tentativa de evitar a falência absoluta e total da Igreja Romana.
Um cidadão que integra o clero, com título de cardeal e patente de cabo, decidiu na redação final do documento mudar pelo menos 200 pontos aprovados pelos bispos para colocá-los de acordo com o desejo do fuher Bento Macedo XVI.
Não existe, na ótica do tal cabo, nada além do poder divino do sargento SS que ocupa o trono de São Pedro. Só a vontade do Tainha que, por sua vez, é a vontade dos interesses políticos, econômicos e militares dos Estados Unidos do Texas, das grandes empresas, dos grandes bancos e traz de volta o tronco, o pelourinho, incentiva o comércio de liteiras (vide o CANSEI no Brasil). Em breve, como previu Felline em seu filme “Roma de Fellini”, a DASLU promovendo desfile de modelos de roupas sacras.
As modificações feitas no documento final de Aparecida consagram um desrespeito às instituições oficiais da Igreja Católica, exibem sem pudor algum o poder discricionário e ditatorial de um homem só e seu séqüito de Bérias. Transforma os fiéis em massa de manobra dócil e ludibriada e atestam a falência moral da Igreja Católica Apostólica Romana, um instituição de dois mil anos, em franco processo de extinção a permanecer em mãos de falsários (o que o cardeal fez foi uma falsificação, uma adulteração –com duplo sentido-).
Questões fundamentais são deixadas de lado, principalmente as que dizem respeito aos fundamentos da Teologia da Libertação. Ou seja, a opção preferencial pelos pobres, decidida no Concílio Vaticano II, sob os papados de João XXIII e Paulo VI e que levou à morte depois de um mês de sua eleição, o papa João Paulo I, cardeal Albino Lucian. “Assassinado” moralmente pela pressão da cúpula do Vaticano, do cardeal mafioso Marcinkus à frente, já interessada no controle dos “negócios”.
O documento de Aparecida mantém os princípios básicos da Teologia da Libertação, derrota o arremedo de Igreja, os carismáticos (versão neo pentecostal para evitar a perda de fiéis) e faz de Edir, o Macedo, ou melhor, de Bento XVI, um “edir” da vida. O cardeal é só um amarra cachorro que cumpre ordens, cabo na hierarquia da máfia que controla o Vaticano desde a eleição de João Paulo II.
E se a Igreja, em sua estrutura, sempre foi a mais perversa e cruel monarquia absoluta que se tem notícia (inquisição, fogueiras, condenações estapafúrdias como a de Galileu Galilei), neste momento é uma ditadura requintada, sofisticada de um sobrevivente do nazismo, agregado pelo IV Reich, o Reich texano. Como foi João Paulo II, com a diferença que um sabia sorrir e outro entende de campos de concentração, garrotes vis e coisas assim.
O papa sequer chega a ser um funcionário graduado do mundo globalizado na ótica dos interesses texanos, o que transforma seres humanos em mercadoria e coloca carimbo com data de validade. João Paulo II o foi. Bento XVI não conseguiu chegar ao oficialato. Continua, sem demérito para os sargentos, um sargentão de quinta categoria, com delírios de Hitler e alucinações de enviado divino, tal e qual George Bush.
Só que, neste momento, a hierarquia é outra. O papa é um sargento desse exército e Bush um general.
Há um filme sem maiores pretensões, ou que possa ser chamado de arte, que conta a fuga de Napoleão Bonaparte da ilha de Elba. Foi substituído por um sósia e tenta se apresentar aos franceses como tal. Um médico, no curso da história leva-o a um hospício, onde milhares de internos se imaginam Napoleão e mostra a ele os males causados pelo imperador e suas guerras.
A Polícia do Rio de Janeiro procedeu a uma limpeza dos postes da orla, sobretudo avenida Atlântida, onde moças “regateiras”, como disse um colunista, deixavam pregados cartazes pequenos com os números dos celulares e as “vantagens” oferecidas aos turistas. Um dos cartazes dizia assim: “leve uma foto/montagem de lembrança de sua performance, direito a som e mesa de sinuca, tudo com ar condicionado”.
Parênteses – Zé Pastinha deve estar morrendo de inveja, pois o máximo que consegue é foto/montagem de gente séria (feita à revelia da pessoa) para exibir no bar do Abílio e dizer que para ele é de graça, mas para os outros custa uma nota e um monte de talão de cheques. Mas que está nas mãos dele, ajudador e “bom sujeito”. Usa também para conseguir melhores resultados nos achaques que faz a empresários.
E, evidente, garantir ao Munir que pode continuar roubando a vontade, enganando incautos, que qualquer coisa ele tem como neutralizar, pois como disse “está em minhas mãos e não vai cuspir no prato que come”.
A Conferência Episcopal dos Bispos da América Latina (CELAM, realizada em Aparecida, Brasil, aberta pelo próprio sargento Reichtzinger, aprovou um documento que contrariava em várias partes as ordens do feitor e seus cardeais e bispos feitores (existem exceções, lógico).
Absolutista, a Igreja não pode ignorar o grito vindo de fora dos muros onde se encerravam os bispos, partidos dos fiéis e muitos bispos resolveram ceder a votar contra instruções severas e autoritárias do SS Reichtzinger.
O resultado é que, entre outras coisas, o documento final fala em participação das mulheres, um exemplo, para além do documento de Medelin. Medelin deu às mulheres o direito de participar dos atos da Igreja. O de Aparecida deu o de participar dos processos de decisão, o que abre caminho para a ordenação de mulheres num processo maior, o de tentativa de evitar a falência absoluta e total da Igreja Romana.
Um cidadão que integra o clero, com título de cardeal e patente de cabo, decidiu na redação final do documento mudar pelo menos 200 pontos aprovados pelos bispos para colocá-los de acordo com o desejo do fuher Bento Macedo XVI.
Não existe, na ótica do tal cabo, nada além do poder divino do sargento SS que ocupa o trono de São Pedro. Só a vontade do Tainha que, por sua vez, é a vontade dos interesses políticos, econômicos e militares dos Estados Unidos do Texas, das grandes empresas, dos grandes bancos e traz de volta o tronco, o pelourinho, incentiva o comércio de liteiras (vide o CANSEI no Brasil). Em breve, como previu Felline em seu filme “Roma de Fellini”, a DASLU promovendo desfile de modelos de roupas sacras.
As modificações feitas no documento final de Aparecida consagram um desrespeito às instituições oficiais da Igreja Católica, exibem sem pudor algum o poder discricionário e ditatorial de um homem só e seu séqüito de Bérias. Transforma os fiéis em massa de manobra dócil e ludibriada e atestam a falência moral da Igreja Católica Apostólica Romana, um instituição de dois mil anos, em franco processo de extinção a permanecer em mãos de falsários (o que o cardeal fez foi uma falsificação, uma adulteração –com duplo sentido-).
Questões fundamentais são deixadas de lado, principalmente as que dizem respeito aos fundamentos da Teologia da Libertação. Ou seja, a opção preferencial pelos pobres, decidida no Concílio Vaticano II, sob os papados de João XXIII e Paulo VI e que levou à morte depois de um mês de sua eleição, o papa João Paulo I, cardeal Albino Lucian. “Assassinado” moralmente pela pressão da cúpula do Vaticano, do cardeal mafioso Marcinkus à frente, já interessada no controle dos “negócios”.
O documento de Aparecida mantém os princípios básicos da Teologia da Libertação, derrota o arremedo de Igreja, os carismáticos (versão neo pentecostal para evitar a perda de fiéis) e faz de Edir, o Macedo, ou melhor, de Bento XVI, um “edir” da vida. O cardeal é só um amarra cachorro que cumpre ordens, cabo na hierarquia da máfia que controla o Vaticano desde a eleição de João Paulo II.
https://www.alainet.org/es/node/122798
Del mismo autor
- A tortura 18/07/2011
- Forças ítalo/americanas derrotadas no STF 08/06/2011
- Cesare Battisti – Um ato de soberania 08/06/2011
- Brasil – Israel – forças armadas: conclusão 07/04/2011
- 1º de abril – o golpe Norte-Americano no Brasil 03/04/2011
- Jornalismo de esgoto (II) 17/09/2010
- Jornalismo de esgoto (I) 16/09/2010
- Uma elite preconceituosa 15/09/2010
- Serra/Globo tentam transformar eleições em festival de baixarias 02/09/2010
- Você sabe falar inglês? 29/08/2010