A nova Venezuela precisa de uma nova comunicação
01/02/2013
- Opinión
A Venezuela assiste à consolidação de uma nova identidade política, o chavismo, que define desde seus consensos internos até suas diferenças em relação aos adversários; e define também a construção de um novo relato de país, uma nova narrativa de identificação popular - superando definitivamente o imobilismo – e senhas próprias.
As novas realidades impõem novas estratégias e táticas, e também políticas que mantenham unido o corpo social, visto o fracasso sistemático da (falta de) política de comunicações. Deve-se repensar, a partir do chavismo, o modo de informar e de comunicar.
O risco de desaparecimento físico (ou de ação política direta de Chávez) parece ser a oportunidade para abordar, a partir do chavismo, o postergado debate de articular uma liderança mais coletiva do que as figuras que compartilham o clamor midiático. E para definir uma política informativa, tendo em conta que, entre outras ferramentas comunicacionais, seguramente chegue a seu objetivo o [programa de TV] Alô Presidente.
Uma nova etapa começou no dia 8 de dezembro, quando Hugo Chávez apresentou – segundo palavras do sociólogo Javier Biardeau – seu “testamento político”,
e mudou a política de comunicação oficial e a gestão sobre a questão da “saúde do Presidente”.
Mas, e a oposição? Até agora, a maioria dos meios de comunicação comerciais vêm abordando com um alto grau de irresponsabilidade e perversão a saúde de Chávez e a situação institucional do país.
Apesar da nova realidade do país impor novas estratégias e táticas, novas linguagens e protagonistas, num futuro previsível a mídia privada prolongará seguramente suas políticas, suas posições, sua escolha de temas e de tratamento, comportando-se como atores políticos e com interesses financeiros. São corporações midiáticas, não lhes interessa a sociedade, a realidade e muito menos a verdade.
Os acontecimentos que sucederam nos primeiros dias de janeiro parecem ter consolidado tanto o chavismo – por um lado – como a espiral de ódio e de violência que se apoderou da oposição, sobretudo em meio à maioria dos meios privados, que mantêm desde 2001 mensagens e códigos invariáveis que tentam substituir os partidos pelos próprios meios, e que estes assumam paulatinamente os poderes do Estado.
Como difusores dos pontos de vista de proprietários e anunciantes, é improvável que os meios privados de comunicação modifiquem sua mensagem enquanto as organizações patronais não mudarem sua política, ou seja, seus interesses que apontam para o controle total do Estado por meio de seus circuitos comunicacionais ou por meio de políticos que gerem estes circuitos, assinala Luis Britto Garcia.
Como informarão os meios privados das abordagens institucionais surgidas a partir de algumas das principais vozes da oposição? Tornarão invisíveis?
O reordenamento político
Na Venezuela vem se produzindo uma reordenação do campo político em torno da figura do presidente Hugo Chávez, superando a conexão direta e a identificação quase religiosa entre o líder e boa parte do povo.
Muitos seguem declamando sobre o caráter religioso da liderança de Chávez e o endeusamento por parte de seus seguidores, mas muito pouco falam sobre esse estranho fenômeno psicológico de seus detratores que lhe têm convertido no próprio Mefistófeles, explicação “científica” de todas as calamidades do país e responsável por todos os vícios de nossa política, assinala o opositor Leopoldo Puchi.
A grave enfermidade cria ansiedade e desequilíbrios no corpo social, mais ainda sim se trata de uma liderança que tem removido as águas do conflito social venezuelano e na qual se sentem representados vastos setores populares. A carga emocional não pode ser ignorada e essa delicada situação política precisou e precisa ser gerida com grande responsabilidade e sensatez pelos círculos dirigentes.
Contudo, é perturbador consta que a Conferencia Episcopal abriu fogo falando de “uma interpretação acomodada da Constituição” e anunciando, como consequência, um cenário de violência. A Igreja perdeu outra oportunidade de exercer um papel de mediação política, a partir do momento que sustenta as instituições.
Também houve apressamento do ponto de vista oficial, falando de continuidade antes mesmo que se expedisse uma decisão no Tribunal Supremo de Justiça e, inclusive, cultivando dúvidas sobre a obrigatoriedade de convocar eleições, no caso de ausência absoluta.
São expressões lamentáveis – e campanhas – surgidas do anti-chavismo nacional e internacional, já que em nenhum caso a sentença pode ser catalogada como uma “validação de uma usurpação”. Como se a oposição houvesse sido despojada abusivamente de um poder que lhe pertenceu por direito. Até a OEA sabe que é impossível sustentar o fato de que o chavismo segue no poder porque deu um golpe de Estado: acaba de ganhar as eleições presidenciais, de 7 de outubro, e as de governadores, em dezembro.
A direita regional e internacional aparece com muito mais capacidade de percepção política, e mais consciente do perigo que exerce Chávez, o chavismo e a atual Venezuela. O uso sistemático do “latifúndio midiático” a seu serviço para desprestigiar a Venezuela é o seu melhor expoente.
Na última década foram produzidos fatos relevantes; grandes maiorias deixaram de ser objeto da política para passar a ser sujeitos da política e, portanto, uma maioria – transformada em invisível por mais de dois séculos – hoje apoderada e consciente que, como cidadãos, têm direitos; os mesmos que lhes foram usurpados durante décadas.
Essa maioria fala tanto em construção – parcial, paulatina – de uma identidade nacional (mais além das regionais) junto a uma crescente autoestima, o que vai conseguindo com a descolonização do seu imaginário. Os rostos, imagens e vozes transformados em algo invisível pelas elites governantes e os meios de comunicação comerciais, começam a aparecer para ficar, com seus acentos e melodias, sua diversidade étnica e cultural.
Após dois séculos vendo-se com olhos estrangeiros (“temos que terminar de apagar as fórmulas estranhas a nós mesmos”, dizia Chávez) os venezuelanos começam a se ver com os próprios olhos. Aparece a noção de nação e de soberania, mas além do conceito de territorialidade, e se vai assumindo, portanto, a identidade latino-americana, integradora, integracionista, mais além do discurso oficial.
Uma nova etapa
Aquele 8 de dezembro iniciou – sem que ninguém o decretasse – uma nova Venezuela, que deve superar a situação de extrema afetividade e suspensão de juízo crítico, que, como disse Maryclén Stelling, é uma “rede afetiva – medo, amor, ódio e violência – que mede nossa relação com a realidade e afeta, em consequência, a percepção da mesma”.
Hoje, dirigidos pela emoção, alentados e alimentados por certos meios de comunicação, setores políticos assumem e se fazem cúmplices de uma naturalização e banalização da violência, perdendo, em consequência, a sensibilidade coletiva em relação à violência destrutiva e todas as suas modalidades: física, psicológica, emocional ou política, assinala Stelling.
O certo é que quando a violência se despoja de seu caráter de excepcionalidade se seus limites ficam borrados e desaparecem os critérios para avaliá-la. Neste jogo “amigo-inimigo” alguns meios induzem ao ódio e alimentam a violência. A política concebida como um exercício bélico não reconhece a pluralidade nem a diversidade.
A oposição sem projeto? Sem futuro?
Armando Durán, ex-ministro de Carlos Andrés Pérez, assinala que, em uma “ambiguidade suicida”, muitos na oposição seguem ainda as normas que definiam aquele falso bipartidarismo adeco-copeyano de adversários sem inimizade e que diluíam suas diferenças na tranquila alternância, tudo perfeitamente de acordo com o desenho traçado pelos estrategistas de Washington para harmonizar na Venezuela, como nos Estados Unidos o faziam democratas e republicanos, os tópicos de uma “democracia” bipartidarista moderna; mas que morreu definitivamente nas eleições de 1998.
Há 1% pseudo-radical da população (segundo Olivares, da El Universal), que superestima sua força por causa do twitter. Enquanto outros se perguntam se há que seguir exigindo que Chávez regresse ou que se publiquem seus exames médicos. Outros especulam sobre o amor-ódio entre Diosdado Cabello e Nicolás Maduro. Por último, uma outra parte pensa ou em se preparar e por-se a trabalhar desde já para melhorar suas possibilidades para as próximas eleições presidenciais.
Mas resulta que esse 1% pseudo-radical conta, por agora, com o porta-voz de uma imprensa opositora cartelizada. Em um novo intento de subverter a ordem e desrespeitar a Constituição, a direita fez circular o documento “Manifesto da Sociedade Democrática Venezuelana e a sua Força Armada Nacional Bolivariana”, firmado entre outros por Oscar Lusinchi, Enrique Tejera Paris, Pedro Pablo Vidal, Oswaldo Álvarez Paz, María Corina Machado, Diego Arria, Marciel Granier, Luis Henrique Otero e Oscar García Mendoza.
Durante os anos bolivarianos, estes meios de comunicação cartelizados desejaram assumir a competência de decidir quais leis deveriam ser consideradas válidas e quais não. Por sua própria decisão difundiram como verídicos atos executivos que não haviam sucedido (a renúncia do Presidente); designaram e destituíram dirigentes políticos nas filas opositoras, e quiseram usurpar a função jurisdicional desconhecendo repetidamente tanto atos administrativos como resultados eleitorais e sentenças dos tribunais, formulando por sua vez sentenças midiáticas inapeláveis contra pessoas e instituições, recorda Luis Britto García.
“Cerco midiático” e síndrome da praça sitiada
Os meios de comunicação privados preferem a estratégia midiática internacional: hoje, carentes de credibildade, reproduzem as “informações” elocubradas no exterior por uma direita com clara intencionalidade política de minar as instituições, desarticular a integração latinoamericana, terminar com o chavismo e, sobretudo, apoderar-se das riquezas naturais venezuelanas.
A CNN, em espanhol, o ABC e o El País, da Espanha, O Nuevo Herald, de Miami, La
Nación, de Buenos Aires, O Globo, do Brasil, entre outros meios, completam
isso que se tem chamado de cerco midiático sobre a Venezuela, que não é mais que uma orquestração, campanha planejada de desqualificação, distorção e manipulação informativa contra a Venezuela, que logo em seguida é ampliada pela imprensa comercial venezuelana.
Também se denomina esse fenômeno como a guerra de Quarta Geração, midiática, dirigida aos sentimentos, às percepções, a criar imaginários coletivos virtuais, longe das realidades.
Segundo William Lindt, criador do termo, “na guerra de quarta geração (os operadores) são especialistas na manipulação dos meios de comunicação para alterar a opinião nacional e mundial até o ponto que uso direitista das operações psicológicas às vezes impede o compromisso das forças de combate: as notícias blindadas da televisão.”
No contexto de guerra e de confrontação vale tudo para derrotar o inimigo ou, ao menos, controlá-lo, ilhá-lo. Na Venezuela esta estratégia se encontra no vazio, com uma oposição desarticulada, fragmentada de facções que afloram como partidos políticos “de unidade” em conjunturas eleitorais e, terminadas essas, se fragmenta novamente, recorda Stelling.
Agora está fragmentada novamente – uma colcha de retalhos – e desorientada sem Chávez: ficou sem líder para odiar e lhe custa demais uma ideia, um projeto de país.
Mas, nesta armadilha da “guerra”, aqueles que traçaram e dirigiram a comunicação bolivariana se sentiram seduzidos pela teoria da praça sitiada – há que se defender continuamente da eventual agressão imperial -, que bem serviu à Cuba revolucionária nos primeiros anos do bloqueio. Uma teoria impensável num país com centenas de rádios privadas, dezenas de televisões e de diários impressos privados.
Os porta-vozes chavistas se converteram em especialistas em denunciologia, esquecendo-se de construir uma comunicação democrática, onde todos tenham voz e imagem, e onde a cidadania participe como protagonista dos debates sobre a realidade e o futuro do país que está se construindo. É uma estratégia reativa; responde à agenda do inimigo, e não pró-ativa, onde se desenha a agenda comunicacional e política.
Chavismo: e agora?
Para remontar à origem das críticas sobre a ausência de uma política comunicacional, devemos nos transportar para 1999, quando o então ministro da Secretaria da Presidência, Alfredo Peña, terminou com toda a institucionalidade de comunicações do Estado (obviamente para deixar que as grandes empresas midiáticas ditassem as pautas e recriassem o velho imaginário coletivo), com o pretexto de que Chávez “é o melhor comunicador do mundo”, e deixava descoberto a soberania comunicacional, o que ficou em evidência quando o golpe de 2002.
Pouco depois era aprovada a Lei Orgânica de Comunicações, de viés neoliberal, e ainda vigente, mãe dos males que viriam após a Lei de Regulamentação das emissoras comunitárias.
Ninguém duvida do carisma e da qualidade de comunicador de Chávez. Em um vocabulário coloquial, intimista, informal, conseguiu informar (e formar) a uma população que sempre havia sido considerada objeto (e não sujeito) das políticas. Durante mais de uma década os venezuelanos souberam do que sucedia no país por meio do Alô Presidente, primeiro em rádio e, depois televisionado.
Mas não temos compreendido em qual etapa histórica estamos transitando. Se dando fim à fase da resistência (ao colonialismo cultural) para começar a difícil etapa da construção de novas alternativas, de uma comunicação democrática, de uma sociedade de participação popular, encaminhada ao socialismo.
Construção significa mudar paradigmas, nos reinventar. Sugere processo, avanços e também retrocessos. Mas, primeiramente, devemos democratizar e “cidadanizar” nossa própria cabeça, reformatar nosso disco rígido, libertar os mil e quatrocentos centímetros cúbicos de nosso cérebro.
Jamais se articulou uma política de comunicação e até um alto funcionário se animou a dizer que a melhor política era não ter política. Qualquer alto funcionário pretende que sejam interrompidos os programas nos horários noturnos, para que apareça a imagem deles gravada em atos protocolares banais.
Nunca se compreendeu do que se tratava a guerra cultural. Enquanto se criavam caríssimos sistemas televisivos, os formatos e conteúdos seguiam as linhas do inimigo, aí o fato de que todas as televisões estatais e/ou fomentadas pelo Estado não conseguiram jamais ultrapassar os 10% de audiência. Uma televisão pública sem público, uma informação repleta de símbolos só para os convencidos. Um alto-falante sem credibilidade (nos últimos meses, o novo ministro da área conseguiu ganhar credibilidade com seu profissionalismo e ética).
Os grandes meios empresariais operam sob a mentalidade e a sensibilidade das sociedades, tratando de gerar uma nova fonte de história, falsificada, fragmentada, artificial, superficial, descontextualizada. De pouco serve ter centenas de meios populares (mal chamados comunitários) se dependem das pautas oficiais (financeiras e programáticas), quando os meios comerciais monopolizaram a atenção das audiências.
Seguem-se os paradigmas do inimigo, que nos fizeram crer que a comunicação alternativa era sinônimo de comunicação marginal. Basta descobrir em relação a que é alternativa: à mensagem única, à imagem única, à tônica hegemônica. E então compreender que alternativo não se contradiz com massivo: pode-se massificar uma mensagem com uma rede de meios populares.
Ter novos meios para repetir as formas inescrupulosas e a informação digitada, que nada têm a ver com o debate democrático, as formas da comunicação hegemônica, é ser cúmplice do inimigo.
Uma televisão “revolucionária” deveria desenvolver uma nova retórica e uma nova estética de respeito ao público e ao conteúdo que se transmite. A repetição e os comerciais são a ideologia do capitalismo. Não se pode difundir uma mensagem socialista (uma mensagem não é a repetição de slogans) com os procedimentos do capitalismo.
Apesar de muitas declarações, durante mais de uma década o governo não interveio para conseguir com que os meios acatassem as disposições constitucionais e legais. Houve apenas uma medida, a não renovação da concessão a RCTV, enquanto se “negociava” com outros meios privados generosas e até pródigas pautas publicitárias a alguns meios privados, assinala Brito Garcia.
O efeito foi que redobraram seus ataques ao governo (com financiamento deste) e serviram de promotores frente a organismos internacionais de acusações temerárias de falta de liberdade de expressão.
Muitos têm lido solapadamente Gramsci (ou seja, leram somente a capa do livro) para dissertar sobre hegemonias. Contudo, o novo ministro, Ernesto Villegas, assinalou acertadamente que “falar de uma hegemonia revolucionária é todavia una utopia”, já que “podemos ter muitos recursos para entrar na batalha, mas todavia existe uma hegemonia cultural capitalista que é visível, inclusive em nossos mesmos hábitos, em nossos gostos, em nossa maneira de agir, na maneira como observamos os nossos semelhantes”. Frente a essa hegemonia cultural “a visão da revolução é contra-hegemônica”, disse.
Não é ruim começar a se levar a sério este tema, o da nova comunicação em tempos de cólera e de nova etapa política no país.
Desafios de curto prazo
Entre os desafios do governo, daqui por diante, estão o de estender ainda mais a participação e o controle popular, debater e priorizar novos objetivos e metas, e revitalizar os sonhos coletivos. Num prazo breve deverá se mostrar estratégias comunicacionais quanto à participação popular, às novas realidades políticas na oposição e no chavismo, os temas econômicos e financeiros, sem esquecer os de segurança e a construção do imaginário coletivo do caminho até o socialismo do século 21.
Sobre a participação popular, os próximos comícios, em maio, ocorrerão para eleger prefeitos e conselheiros. O certo é que até o momento, o PSUV abandonou a escolha de seus candidatos por eleições primárias em cada circuito, mas a pressão das bases se mantém, na exigência de data para garantir a participação popular para a seleção dos candidatos bolivarianos, de forma que esta não se faça por imposição da cúpula. Uma ou outra decisão deverá ser comunicada à cidadania geral e ao chavismo em particular.
Como dissera Chávez, “a democracia das elites, representativa, é contrarrevolucionária. Um governo tomando decisões entre quatro paredes, expropriando do povo sua soberania, também é contrarrevolucionário”.
Em relação à percepção política, a Mesa de Unidade Democrática se absteve de falar de usurpação e desconhecimento da decisão do TSJ, mas setores mais alienados que seguem os direcionamentos de Washington – como a midiática María Corina Machado, impulsionada como sucessora de Henrique Capriles como candidata à presidência- ganham a batalha da fofoca política, desconhecendo Nicolás Maduro e sonhando com uma “primavera árabe” tuitada e televisionada.
Somente campanhas pró-ativas e informativas permanentes, com porta-vozes de credibilidade, podem romper com a desinformação.
Acerca da percepção econômica, pese o crescimento econômico e a baixa taxa de desemprego, a escassez material e a inflação seguem preocupando. A explicação de que são consequência da especulação não satisfaz, se não se busca corrigir a baixa produtividade e definir, de alguma forma, a pressão empresarial para retirar os ganhos do país, que mantêm um dólar paralelo galático sem conseguir eliminar a fuga de capitais.
Não bastam as grandes cifras para explicar o que a população vive todos os dias. Uma estratégia de informação deveria incluir conteúdos formativos de economia: o povo merece compreender o que se trata e como se trata.
Hugo Chávez assinalava que ele somente lançou as bases para o socialismo: “Quero construir o edifício (...) Convido a todos que pensemos, desenhemos e ponhamos em prática ações em todos os âmbitos para encher de força transformadora a democracia revolucionária”. (Tradução: Eduardo Sales de Lima.)
- Aram Aharonian é jornalista e professor uruguaio-venezuelano, diretor da revista Question, fundador da Telesul e diretor do Observatório Latinoamericano de Comunicação e Democracia (ULAC).
https://www.alainet.org/es/node/164335
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