Manifestantes denunciam “captura” da ONU por corporações
20/06/2012
- Opinión
Ativistas de movimentos sociais e ONGs de todo o mundo realizaram nesta quinta-feira (21) um protesto em pleno Rio Centro, onde acontece a Rio+20, para denunciar a “captura do sistema das Nações Unidas pelas corporações”, refletida, segundo eles, no conceito de “economia verde” e na debilidade do Rascunho Zero, declaração do encontro acertada pelas delegações dos países participantes.
Três ativistas deram início ao ato vestidos como executivos e segurando um cartaz que continha o mapa do mundo rodeado por marcas de grandes corporações, como Coca-Cola, Nestlé e Bayer, e a frase “Este é o mundo que compramos”. Em seguida, juntaram-se a eles outros manifestantes – um pouco mais de 100 –, que começaram a gritar palavras de ordem contra a mercantilização da natureza e a “ilegitimidade” da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, nome oficial da Rio+20.
Após todos se sentarem, teve início o que eles chamaram de “Assembleia dos Povos”, daqueles que, de acordo com os manifestantes, são as verdadeiras vozes do mundo. “Nós, a sociedade civil, rejeitamos esse texto [o Rascunho Zero]. Ele não avança nem um centímetro. É falho em ambição e visão”, disse um dos ativistas. “A Rio+20 diz que a economia verde nos salvará.
A economia verde é uma mentira, ela vende a natureza”, afirmou outro. Para outra manifestante, as verdadeiras soluções para as diversas crises do mundo atual estão vindo da Cúpula dos Povos, que acontece paralelamente ao evento oficial. Grupos feministas, indígenas e representantes da sociedade civil de vários países também discursaram.
Por ter sido realizado em uma área de grande circulação – entre os pavilhões 3 e 5 do Rio Centro –, o protesto chamou bastante atenção. Por duas vezes, a segurança do evento solicitou que fossem para outro espaço; por duas vezes, o pedido foi recusado após votação.
Três ativistas deram início ao ato vestidos como executivos e segurando um cartaz que continha o mapa do mundo rodeado por marcas de grandes corporações, como Coca-Cola, Nestlé e Bayer, e a frase “Este é o mundo que compramos”. Em seguida, juntaram-se a eles outros manifestantes – um pouco mais de 100 –, que começaram a gritar palavras de ordem contra a mercantilização da natureza e a “ilegitimidade” da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, nome oficial da Rio+20.
Após todos se sentarem, teve início o que eles chamaram de “Assembleia dos Povos”, daqueles que, de acordo com os manifestantes, são as verdadeiras vozes do mundo. “Nós, a sociedade civil, rejeitamos esse texto [o Rascunho Zero]. Ele não avança nem um centímetro. É falho em ambição e visão”, disse um dos ativistas. “A Rio+20 diz que a economia verde nos salvará.
A economia verde é uma mentira, ela vende a natureza”, afirmou outro. Para outra manifestante, as verdadeiras soluções para as diversas crises do mundo atual estão vindo da Cúpula dos Povos, que acontece paralelamente ao evento oficial. Grupos feministas, indígenas e representantes da sociedade civil de vários países também discursaram.
Por ter sido realizado em uma área de grande circulação – entre os pavilhões 3 e 5 do Rio Centro –, o protesto chamou bastante atenção. Por duas vezes, a segurança do evento solicitou que fossem para outro espaço; por duas vezes, o pedido foi recusado após votação.
https://www.alainet.org/de/node/158897
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