No início do nono ano de governo
Evo anuncia projeto nuclear na Bolívia
23/01/2014
- Opinión
Inaugurando o nono ano de gestão de Evo Morales, um novo gabinete de ministros toma posse nesta quinta-feira (23/01) na Bolívia. No evento, todos os escolhidos devem se comprometer com os seis desafios lançados pelo presidente para este novo período de seu mandato.
Entre as novas metas estão a aceleração do processo de industrialização, a construção de uma estrada amazônica e a organização do Odesur (Jogos Sul-Americanos) em 2018, garantindo que os esportistas bolivianos participem de todas as modalidades do evento. Para isso, o chefe de Estado consolidou a criação do Ministério do Esporte, o 21º do país, que até então era apenas uma secretaria.
Na quarta-feira (22/01), Morales completou oito anos no governo e quatro anos como presidente do Estado Plurinacional. Por esse motivo, ele fez um discurso de prestação de contas diante dos parlamentares do país.
Na ocasião, o mandatário fez alusão a um novo projeto, de dar início a um programa nuclear na Bolívia, com a construção de um reator atômico. Antes de começar a desenvolver a iniciativa, porém, Morales pretende criar uma "comissão de alto nível, com os melhores especialistas do país".
O presidente argumentou que a Bolívia quer desenvolver o reator "para aprender e controlar os usos médicos e energéticos" dessa tecnologia. Segundo ele, a iniciativa tem o apoio de Argentina e França.
No mesmo dia, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, havia anunciado a renúncia coletiva dos 20 ministros do governo para a formação do novo gabinete, “com o compromisso de seguir contribuindo ao irreversível processo de troca”. Recentemente, o líder político havia investigado se alguns de seus ministros haviam enriquecido à custa do Estado, possibilidade que foi descartada.
Entre as novas metas estão a aceleração do processo de industrialização, a construção de uma estrada amazônica e a organização do Odesur (Jogos Sul-Americanos) em 2018, garantindo que os esportistas bolivianos participem de todas as modalidades do evento. Para isso, o chefe de Estado consolidou a criação do Ministério do Esporte, o 21º do país, que até então era apenas uma secretaria.
Na quarta-feira (22/01), Morales completou oito anos no governo e quatro anos como presidente do Estado Plurinacional. Por esse motivo, ele fez um discurso de prestação de contas diante dos parlamentares do país.
Na ocasião, o mandatário fez alusão a um novo projeto, de dar início a um programa nuclear na Bolívia, com a construção de um reator atômico. Antes de começar a desenvolver a iniciativa, porém, Morales pretende criar uma "comissão de alto nível, com os melhores especialistas do país".
O presidente argumentou que a Bolívia quer desenvolver o reator "para aprender e controlar os usos médicos e energéticos" dessa tecnologia. Segundo ele, a iniciativa tem o apoio de Argentina e França.
No mesmo dia, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, havia anunciado a renúncia coletiva dos 20 ministros do governo para a formação do novo gabinete, “com o compromisso de seguir contribuindo ao irreversível processo de troca”. Recentemente, o líder político havia investigado se alguns de seus ministros haviam enriquecido à custa do Estado, possibilidade que foi descartada.
Apesar dos ministros terem colocado seus cargos à disposição, 19 deles continuarão em suas funções. A única mudança será no Ministério da Justiça, onde Cecilia Ayllón dará lugar a Elizabeth Gutiérrez.
Comemorações da data
Para celebrar esta nova etapa do governo, o Ministério da Comunicação do país lançou nesta semana a radionovela “O primeiro presidente indígena”, que narra a trajetória do líder político de etnia Aimará.
Ao longo de 40 episódios, serão apresentados os principais fatos de sua vida sindical e política até a ascensão ao governo e a fundação do “Estado Plurinacional”, que faz parte da mais recente Constituição do país. Em outubro, Morales deve concorrer ao terceiro mandato.
Comemorações da data
Para celebrar esta nova etapa do governo, o Ministério da Comunicação do país lançou nesta semana a radionovela “O primeiro presidente indígena”, que narra a trajetória do líder político de etnia Aimará.
Ao longo de 40 episódios, serão apresentados os principais fatos de sua vida sindical e política até a ascensão ao governo e a fundação do “Estado Plurinacional”, que faz parte da mais recente Constituição do país. Em outubro, Morales deve concorrer ao terceiro mandato.
https://www.alainet.org/de/node/82582
Del mismo autor
- ONU cobra esclarecimento da morte de refugiado congolês 04/02/2022
- Enfrentar os provocadores para que a voz dos trabalhadores do Cazaquistão seja ouvida 12/01/2022
- Mapa da vacinação no mundo: quantas pessoas já foram imunizadas contra Covid-19? 07/06/2021
- Argentina se retira do Grupo de Lima 25/03/2021
- Líderes das Coreias assumem compromisso de pôr fim à guerra entre os países ainda em 2018 27/04/2018
- Países do Brics partilham sistema de mídia que defende interesses da elite 14/12/2015
- EUA e aliados são colonialistas na internet, diz Julian Assange 24/04/2014
- Evo anuncia projeto nuclear na Bolívia 23/01/2014
- Participantes do Foro de São Paulo são agredidos por grupo de extrema direita 31/07/2013
- Integração é chave contra problemas energéticos no Mercosul, diz ex-diretor de Itaipu 01/06/2013