Manifesto em defesa de Lula
- Declaración
O Brasil vive um momento decisivo para a sobrevivência da democracia. Setores conservadores utilizam o Judiciário e os grandes conglomerados de comunicação para perseguir o ex-presidente Lula e seus familiares com uma campanha sórdida de mentiras e acusações sem provas.
A luta é entre o partido da exclusão, que tem à frente os neoliberais que querem voltar ao governo, contra o partido da inclusão, que há 13 anos promove justiça e inclusão social e distribuição de renda em nosso país.
Para tentar inviabilizar a candidatura do líder operário, a mídia brasileira, comandada por apenas seis famílias, ecoa desinformação e reproduz massivamente manipulação e distorções dos fatos. Mas, jamais conseguirão apagar a realidade: Lula foi o melhor presidente da República do Brasil, democrático-popular e trabalhista. Lula é um exemplo de desprendimento, de estímulo à luta, um símbolo coletivo de conquista da classe trabalhadora e dos mais necessitados.
Frente à relevância da luta política em curso e dos desdobramentos do que acontece no Brasil para os setores progressistas de todo o mundo, estamos realizando o presente abaixo-assinado internacional, ao qual solicitamos a sua adesão:
EM DEFESA DE LULA, SÍMBOLO DE LUTA E DE INCLUSÃO SOCIAL
Desde o início da trajetória contra a ditadura militar nos finais dos anos 1970 e pela redemocratização do Brasil, o nome de Luiz Inácio Lula da Silva converteu-se em exemplo de determinação, em símbolo de luta e de justiça para a classe trabalhadora e, sobretudo, para os mais pobres.
Seja no comando das greves históricas, que abalaram os alicerces do regime militar ou no enfrentamento às perseguições e abusos de sua polícia, Lula demonstrou sempre discernimento e serenidade para seguir adiante, impulsionando o melhor de cada um e de todos para a construção de um novo tempo, contribuindo muito na fundação da CUT, do PT e na luta pelas liberdades democráticas.
Os anos se passaram e o líder metalúrgico virou presidente da República, realizando dois governos considerados por todos marcos históricos de crescimento econômico, com valorização do trabalho e distribuição de renda.
Avançando aceleradamente nas melhorias sociais, o PIB brasileiro virou o sétimo do mundo. O aumento real do salário mínimo no governo Lula foi de 53,6%, quando foram gerados mais de 15 milhões de novos empregos formais e retirados 40 milhões de brasileiros da miséria.
Durante seu governo, mais de seis milhões de empregadas domésticas - historicamente marginalizadas em nossa sociedade - passaram a ter seus direitos reconhecidos.
Com determinação, Lula investiu na integração latino-americana, no estreitamento de laços com os países africanos e na consolidação de relações internacionais mais equitativas, acolhendo de braços abertos os refugiados, fortalecendo a autodeterminação dos povos, efetivando relações sem mandonismo nem subserviência, segurando firme a bandeira do entendimento e da coexistência pacífica em um mundo em guerra.
Frente a estes fatos, denunciamos a sórdida e leviana campanha movida por setores conservadores que utilizam o Judiciário e a mídia para perseguir o ex-presidente e sua família. Os mesmos que apoiaram a ditadura e toda sorte de desgovernos contra a soberania e a democracia, são agora os que querem macular sua relevante figura para inviabilizar sua presença no cenário político nacional e implantar o retrocesso neoliberal, privatista e excludente.
Por termos confiança na exemplar trajetória de Lula e por sabermos que seus bens são completamente compatíveis com os seus rendimentos, levantamos nossa voz para que os golpistas nunca mais tenham vez.
A CUT está colhendo adesões ao manifesto abaixo nos e-mails presidencia@cut.org.br e sri@cut.org.br
Sharan Burrow - Secretaria General de la CSI
Victor Báez - Secretario General de la CSA
João Antonio Felicio, Presidente de la CSI
Hassan Yussuff - Presidente de la CSA
Vagner Freitas - Presidente de la CUT Brasil
Ricardo Patah - Presidente del Sindicato de los Comerciaros de São Paulo
Carlos Navarro - Presidente de ASI - Venezuela
Hugo Yasky - Secretario General de la CTA de los Trabajadores de la Argentina
Roberto Baradel - Secretario de Relaciones Internacionales de la CTA de los Trabajadores de la Argentina
João Carlos Gonçalves, Juruna - Secretario General de la Força Sindical - Brasil
Cathy Feingold - Secretária de Relações Internacionais da AFL-CIO
Fito Aguirre - Secretário de Relações Internacionais da CTA Autônoma
Gerardo Martinez – Secretário de Relações Internacionais da CGT Argentina
Antonio Jara – Secretário Geral da Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul – CCSCS
Adriana Rosenzvaig – Secretaria Regional de UNI Américas
Ruben Cortina - Presidente UNI Américas
Rafael Abreu - Presidente de CNUS - República Dominicana
Juan Mendoza - Director del Instituto Sindical de Cooperación al Desarrollo de la Unión General de Trabajadores de España, ISCOD-UGT
Javier de Vicente Tejada - Secretario de Acción Internacional de la Unión Sindical Obrera - España
Laurent Berger - Secretario general de la CFDT - Francia
Yvan Ricordeau - Responsable de relaciones internacionales de la CFDT - Francia
José Olvera - Unión Nacional de Trabajadores, UNT - México
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