Começa encontro histórico do MAB em São Paulo
02/09/2013
- Opinión
Começou nesta segunda-feira (2 de setembro) o Encontro Nacional do MAB, que reúne até o momento 2.500 atingidos e atingidas por barragens de 17 estados do Brasil em São Paulo. Com muita música, mística e animação, a abertura da atividade contou com a presença de apoiadores do Movimento, representantes de entidades parceiras brasileiras e internacionais, movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e do poder público.
O primeiro a falar foi o Secretário Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Rogério Sotilli. Ele destacou a importância dos movimentos sociais e em especial do MAB: “Se esses grupos sociais pararem por um mês que seja, o nosso país para; são os movimentos sociais que qualificam a atuação do poder público.”
Fernando Matos, representando a Secretaria Geral da Presidência da República, destacou que “precisamos preservar a natureza e fazer nosso povo avançar em sua independência” e reforçou a importância do encontro do MAB para isso.
Luiz Dalla Costa, da coordenação nacional do MAB, falou os motivos que levaram o Movimento a realizar seu encontro em São Paulo: fortalecer a aliança com os trabalhadores urbanos e denunciar as grandes empresas e suas falcatruas. “É aqui que a luta de classes acontece e é aqui que queremos fazer a disputa por um novo Projeto Energético Popular.”
Dom Enemésio Ângelo, da CNBB, citou Dom Pedro Casaldáliga: “Quanto mais difícil o tempo, mais forte deve ser a esperança” e lembrou a importância de conhecer as formas de opressão do capital sobre os povos, ouvir o grito dos oprimidos e se unir para fortalecer a luta contra os opressores.
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Alexander Quintana Cañete, representante do Consulado de Cuba, expressou seu agradecimento ao apoio do movimento à luta do povo cubano e em especial à vinda dos médicos cubanos para o Brasil. “Cuba vem há mais de 50 anos colaborando internacionalmente com a medicina e se comprometeu a apoiar a todos os povos carentes com saúde de qualidade, gratuita e universal.” Ainda na abertura do encontro, o MAB propôs às entidades presentes a assinatura de uma carta de apoio aos médicos cubanos. Participam do encontro representantes de movimentos sociais de 17 países.
FOTO: Joka Madruga
https://www.alainet.org/es/node/78945
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