Sem blindagem da grande imprensa, tucanos mostram nervos em frangalhos
08/05/2014
- Opinión
A campanha de Aécio Neves precisa urgentemente firmar convênio com o laboratório que produz a nossa conhecida Maracujina. Os destemperos, descontroles emocionais vêm se mostrando extremamente excessivos e a gota d´água foi recentíssimo barraco protagonizado por ninguém menos que o normalmente sisudo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP)
O blogueiro Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha e responsável pelo blog Botando Pilha, chegou a ser preso no dia 6 de maio pela Polícia Legislativa do Senado, depois de entrevistar o senador tucano. Foram apenas três perguntas. Para esquentar a entrevista Pilha iniciou perguntando sobre a importância das Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs. Fez mais uma pergunta e então abordou o assunto que tira qualquer tucano do sério: “O que o senhor tem a dizer sobre seu suposto envolvimento com o cartel dos trens?” Foi o suficiente para abalar emocionalmente o experiente político e teve como resposta, gritada a plenos pulmões: "Vai para a puta que te pariu". Depois, vociferou outros vitupérios até que, ainda resfolegando, o chamou de vagabundo.
O inusitado, além da reação alguns tons acima do normal e do bom senso por parte do senador, é que a polícia do Senado, truculenta como ela só, saiu no encalço do blogueiro, deteve-o já dentro do ônibus, para então continuar intimidando-o nas dependências policiais da Casa Legislativa, confiscando seu aparelho celular, exigindo que ele apagasse a malfadada entrevista do cacique tucano. Mas todo esse jogo de cena para mostrar serviço a um senador destemperado mostrou-se vão: o blogueiro já havia levado o vídeo para a internet e, nas últimas 24 horas, é campeão de audiência na rede mundial de computadores.
O que levou Aloysio Nunes a perder de vez as estribeiras?
É que, acostumado com a graciosa blindagem que a grande imprensa costuma fazer a escândalos de corrupção, cartelização ou outras malfeitorias praticadas por líderes tucanos, o senador não percebeu que existe uma outra imprensa, independente e com elevado poder de capilaridade, os jornalistas independentes, sem grandes estruturas, mas que entendem muito bem das manhas que somente a Web pode proporcionar. E foi o que aconteceu. Em um momento em que o Senado se prepara para instalar CPI exclusiva para investigar corrupção nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, momento em que parlamentares tucanos mostram-se excessivamente confiantes de sua suspeitosíssima inocência, a verdade é que toda essa pretensa armadura olímpica de honestidade e correção não subsistem a uma única e singular pergunta de um jovem blogueiro.
E outro cacique tucano que precisa urgentemente se acostumar com a ação de jornalistas e blogueiros independentes é o senador Aécio Neves. Diferentemente dos tucanos de outros outros estados brasileiros, Aécio Neves tem sido blindado sistematicamente pela imprensa mineira há mais de década. E mesmo que viesse a praticar nudismo na avenida Afonso Pena, em horário de pico no trânsito, ainda assim, deixaria de ser notícia em sua província natal.
Aécio Neves também é chegado a atos truculentos, ora como protagonista, ora como principal beneficiário de atos truculentos de sua entourage. Na noite do dia 7 de abril de 2014, o estudante Marcelo Ximenes foi expulso do Fórum da Liberdade, realizado na Pontifícia Universidade Católica, em Porto Alegre, após gritar “cocaína no helicóptero” durante o discurso do pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Ele foi retirado do evento por dois seguranças e teve sua credencial retirada pela organização do evento. “Eu gritei alto (a pergunta), já que não tinha microfone. Se eu colocasse uma pergunta como essa no papel, ninguém ia ler. Esse não é um espaço democrático, como todo espaço da direita. Que democracia é essa que não se pode fazer uma pergunta? ”, afirmou Ximenes. Aécio saiu da Sala de Atos da PUC/RS sem responder o questionamento do estudante e sem atender a imprensa. Marcelo Ximenes queria que o presidenciável tucano apenas tecesse alguns comentários a respeito da apreensão de 445 quilos de pasta de cocaína, em novembro de 2013, em um helicóptero da família Perrella, aliada de Aécio em Minas Gerais. Que mal haveria nisso?
Em meados de março de 2014, o mesmo Aécio Neves pediu o bloqueio de links em sites e perfis em redes sociais que relacionam seu nome ao “uso de entorpecentes” e desvio de dinheiro público durante sua gestão como governador de Minas Gerais. As ações têm como alvos os sites de busca Google, Yahoo! e Bing, e pedem a exclusão de notícias e remoção de sugestões de pesquisas que, segundo os advogados, “operam para caluniar sua trajetória”.
Mas o senador tucano não obteve sucesso em sua investida judicial, não conseguindo que as notícias fossem censuradas. O pedido foi negado em primeira instância e os advogados estudam recorrer ao tribunal imediatamente superior. No caso da ação sobre desvio de verbas, a banca entrou com um recurso, com pedido de liminar. No processo, os advogados do Google, no entanto, disseram que Aécio “parece sensível demais às críticas sobre sua atuação”. A empresa norte-americana afirmou, ainda, ser impossível retirar o conteúdo do ar sem prejudicar outras buscas relacionadas ao nome do senador.
A ação que busca excluir matérias que vinculam o nome de Aécio ao consumo de drogas corre em segredo de Justiça e foi iniciada em dezembro de 2013. O PSDB, em nota, informou que duas “mentiras” preponderam contra Aécio na internet e que a vinculação com drogas forja “uma falsa acusação de enorme gravidade”.
Chega a ser patético que um presidenciável deseje censurar plataformas virtuais como o Google em uma época em que o Governo Dilma Rousseff saboreia os louros da aprovação pelo Congresso Nacional de um Marco Civil da Internet no Brasil, e onde um de seus mais vistosos pilares é exatamente a neutralidade da rede e sua blindagem contra qualquer tipo de censura como a proposta pelo político mineiro.
As assessorias contratadas pelo PSDB deveriam preparar seu presidenciável, senadores e demais lideranças tucanas para melhor lidar com a ação de jornalistas independentes, pois estes poderão ser, quando menos se espera, instados a emitir opinião, em ambientes fechados onde se realizarão palestras e debates políticos, e também em lugares públicos, como o Túnel do Tempo no Senado Federal, sobre temas como os aqui listados:
* 15/08/2008 – Mais detalhes sobre histórias envolvendo o fechamento do portal ‘Novo Jornal’, em Belo Horizonte, que se proclamava vanguarda da imprensa independente no Estado de Minas Gerais ao longo dos governos Aécio Neves
* 28/02/2009 - “Pó pará, governador”, texto de Mauro Chaves no jornal Estado de São Paulo
* 01/11/2009 - histórias de agressão a uma namorada do mineiro durante festa promovida pela Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro e noticiada inicialmente pelo jornalista Juca Kfouri em sua coluna
* 29/08/2010 – Quais os motivos para que 69 CPIs tenham sido bloqueadas pelo governo tucano de Alckmin, em São Paulo, incluindo a importante CPI da Sabesp, que tinha como foco investigar as reais causas da situação de precariedade no abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo
* 2003 – 2010 – Mais detalhes sobre a veracidade de histórias envolvendo uso de helicóptero da Polícia Militar de Minas Gerais para transportar líder político mineiro ao hospital Mater Dei de Belo Horizonte
* 17/04/2011 – Qual a versão do senador Aécio Neves por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, ter apresentado uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida em blitz da Lei Seca, no Leblon, na zona sul do Rio, e que resultou em ter sua CHN apreendida e ao pagamento de multa de R$ 957,70 por recusar o bafômetro e mais R$ 191,54 pelo uso de carteira de motorista vencida
* 25/04/2011 – Mais detalhes sobre a propriedade da rádio Arco Iris, por parte de Aécio e sua irmã Andrea Neves, uma emissora que recebe repasses de publicidade do governo mineiro e detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte
* 27/08/2012 – Qual a versão de histórias envolvendo o senador Aécio Neves no Bar Cervantes, na zona sul carioca, noticiada pelo jornalista Ancelmo Góis em seu blog e com o título “Menino do Rio”
* 25/11/2013 – Qual o resultado das investigações acerca do helicóptero carregado com 445kg de pasta de cocaína de propriedade do senador Zezé Perrela, aliado de Aécio Neves em Minas Gerais, e que foi apreendido em Afonso Claudio, no Espírito Santo
* 15/02/2014 – Qual a opinião do senador mineiro à canção vencedora do 3º Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, em Belo Horizonte, intitulada “O Baile do Pó Royal”, de autoria de Alfredo Jackson, Joilson Cachaça e Thiago Dibeto e que faz alusão a temas relacionados com a presente sucessão presidencial
* 14/03/2014 – Quais medidas pretende tomar o senador Aécio Neves após perder ações judiciais que promovia para censurar o Google, Yahoo!, Bing, divulgado pelo Brasil 24/7 e o jornal Folha de S.Paulo
* 23/03/2014 – Qual o real envolvimento de pessoas como Aloysio Nunes, Andrea Matarazzo, Robson Marinho, José Aníbal, José Serra, Geraldo Alckmin, Mario Covas em denúncias de corrupção e existência de cartel envolvendo as empresas Alstom e Siemens na compra de trens para o metrô de São Paulo, noticiado pelo portal G1, das Organizações Globo
* 25/03/2014 – Quais esclarecimentos poderia oferecer o presidenciável do PSDB, Aécio Neves acerca de suas promessas feitas em um jantar com empresários de que não hesitaria em adotar medidas impopulares caso seja eleito; é lógico que dizer - infantilmente - que as tais medidas seriam ‘impopulares ao PT’ é querer fazer o povo brasileiro de destituído de discernimento, uma vez que é mais que natural que medidas impopulares são sempre como o nome diz – “impopular = não popular para o povo” e não para um partido político específico
* 06/05/2014 – Como o presidenciável tucano encara a eleição do deputado estadual Bruno Covas (PSDB) para presidente da CPI dos Pedágios, criada exatamente para apurar irregularidades nas tarifas cobradas pelas concessionárias nas rodovias paulistas; sendo presidente Bruno Covas neto do ex-governador Mário Covas, do PSDB, cujos contratos firmados na administração do avô serão alvo de investigação da comissão de inquérito
Com pauta tão interessante, será bem difícil que áo menos meia dúzia desses temas não incendeiem a imaginação de jornalistas minimamente distantes do aparato midiático da grande imprensa, uma imprensa que se mostra cada vez mais braço partidário da oposição ao Governo Federal, ao PT, à presidenta Dilma Rousseff e ao líder de massas Luiz Inácio Lula da Silva, não por acaso, eleito presidente do Brasil em duas eleições consecutivas e atual presidente de honra do PT, partido que fundou em fins dos anos 1970.
O blogueiro Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha e responsável pelo blog Botando Pilha, chegou a ser preso no dia 6 de maio pela Polícia Legislativa do Senado, depois de entrevistar o senador tucano. Foram apenas três perguntas. Para esquentar a entrevista Pilha iniciou perguntando sobre a importância das Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs. Fez mais uma pergunta e então abordou o assunto que tira qualquer tucano do sério: “O que o senhor tem a dizer sobre seu suposto envolvimento com o cartel dos trens?” Foi o suficiente para abalar emocionalmente o experiente político e teve como resposta, gritada a plenos pulmões: "Vai para a puta que te pariu". Depois, vociferou outros vitupérios até que, ainda resfolegando, o chamou de vagabundo.
O inusitado, além da reação alguns tons acima do normal e do bom senso por parte do senador, é que a polícia do Senado, truculenta como ela só, saiu no encalço do blogueiro, deteve-o já dentro do ônibus, para então continuar intimidando-o nas dependências policiais da Casa Legislativa, confiscando seu aparelho celular, exigindo que ele apagasse a malfadada entrevista do cacique tucano. Mas todo esse jogo de cena para mostrar serviço a um senador destemperado mostrou-se vão: o blogueiro já havia levado o vídeo para a internet e, nas últimas 24 horas, é campeão de audiência na rede mundial de computadores.
O que levou Aloysio Nunes a perder de vez as estribeiras?
É que, acostumado com a graciosa blindagem que a grande imprensa costuma fazer a escândalos de corrupção, cartelização ou outras malfeitorias praticadas por líderes tucanos, o senador não percebeu que existe uma outra imprensa, independente e com elevado poder de capilaridade, os jornalistas independentes, sem grandes estruturas, mas que entendem muito bem das manhas que somente a Web pode proporcionar. E foi o que aconteceu. Em um momento em que o Senado se prepara para instalar CPI exclusiva para investigar corrupção nos metrôs de São Paulo e do Distrito Federal, momento em que parlamentares tucanos mostram-se excessivamente confiantes de sua suspeitosíssima inocência, a verdade é que toda essa pretensa armadura olímpica de honestidade e correção não subsistem a uma única e singular pergunta de um jovem blogueiro.
E outro cacique tucano que precisa urgentemente se acostumar com a ação de jornalistas e blogueiros independentes é o senador Aécio Neves. Diferentemente dos tucanos de outros outros estados brasileiros, Aécio Neves tem sido blindado sistematicamente pela imprensa mineira há mais de década. E mesmo que viesse a praticar nudismo na avenida Afonso Pena, em horário de pico no trânsito, ainda assim, deixaria de ser notícia em sua província natal.
Aécio Neves também é chegado a atos truculentos, ora como protagonista, ora como principal beneficiário de atos truculentos de sua entourage. Na noite do dia 7 de abril de 2014, o estudante Marcelo Ximenes foi expulso do Fórum da Liberdade, realizado na Pontifícia Universidade Católica, em Porto Alegre, após gritar “cocaína no helicóptero” durante o discurso do pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Ele foi retirado do evento por dois seguranças e teve sua credencial retirada pela organização do evento. “Eu gritei alto (a pergunta), já que não tinha microfone. Se eu colocasse uma pergunta como essa no papel, ninguém ia ler. Esse não é um espaço democrático, como todo espaço da direita. Que democracia é essa que não se pode fazer uma pergunta? ”, afirmou Ximenes. Aécio saiu da Sala de Atos da PUC/RS sem responder o questionamento do estudante e sem atender a imprensa. Marcelo Ximenes queria que o presidenciável tucano apenas tecesse alguns comentários a respeito da apreensão de 445 quilos de pasta de cocaína, em novembro de 2013, em um helicóptero da família Perrella, aliada de Aécio em Minas Gerais. Que mal haveria nisso?
Em meados de março de 2014, o mesmo Aécio Neves pediu o bloqueio de links em sites e perfis em redes sociais que relacionam seu nome ao “uso de entorpecentes” e desvio de dinheiro público durante sua gestão como governador de Minas Gerais. As ações têm como alvos os sites de busca Google, Yahoo! e Bing, e pedem a exclusão de notícias e remoção de sugestões de pesquisas que, segundo os advogados, “operam para caluniar sua trajetória”.
Mas o senador tucano não obteve sucesso em sua investida judicial, não conseguindo que as notícias fossem censuradas. O pedido foi negado em primeira instância e os advogados estudam recorrer ao tribunal imediatamente superior. No caso da ação sobre desvio de verbas, a banca entrou com um recurso, com pedido de liminar. No processo, os advogados do Google, no entanto, disseram que Aécio “parece sensível demais às críticas sobre sua atuação”. A empresa norte-americana afirmou, ainda, ser impossível retirar o conteúdo do ar sem prejudicar outras buscas relacionadas ao nome do senador.
A ação que busca excluir matérias que vinculam o nome de Aécio ao consumo de drogas corre em segredo de Justiça e foi iniciada em dezembro de 2013. O PSDB, em nota, informou que duas “mentiras” preponderam contra Aécio na internet e que a vinculação com drogas forja “uma falsa acusação de enorme gravidade”.
Chega a ser patético que um presidenciável deseje censurar plataformas virtuais como o Google em uma época em que o Governo Dilma Rousseff saboreia os louros da aprovação pelo Congresso Nacional de um Marco Civil da Internet no Brasil, e onde um de seus mais vistosos pilares é exatamente a neutralidade da rede e sua blindagem contra qualquer tipo de censura como a proposta pelo político mineiro.
As assessorias contratadas pelo PSDB deveriam preparar seu presidenciável, senadores e demais lideranças tucanas para melhor lidar com a ação de jornalistas independentes, pois estes poderão ser, quando menos se espera, instados a emitir opinião, em ambientes fechados onde se realizarão palestras e debates políticos, e também em lugares públicos, como o Túnel do Tempo no Senado Federal, sobre temas como os aqui listados:
* 15/08/2008 – Mais detalhes sobre histórias envolvendo o fechamento do portal ‘Novo Jornal’, em Belo Horizonte, que se proclamava vanguarda da imprensa independente no Estado de Minas Gerais ao longo dos governos Aécio Neves
* 28/02/2009 - “Pó pará, governador”, texto de Mauro Chaves no jornal Estado de São Paulo
* 01/11/2009 - histórias de agressão a uma namorada do mineiro durante festa promovida pela Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro e noticiada inicialmente pelo jornalista Juca Kfouri em sua coluna
* 29/08/2010 – Quais os motivos para que 69 CPIs tenham sido bloqueadas pelo governo tucano de Alckmin, em São Paulo, incluindo a importante CPI da Sabesp, que tinha como foco investigar as reais causas da situação de precariedade no abastecimento de água na Região Metropolitana de São Paulo
* 2003 – 2010 – Mais detalhes sobre a veracidade de histórias envolvendo uso de helicóptero da Polícia Militar de Minas Gerais para transportar líder político mineiro ao hospital Mater Dei de Belo Horizonte
* 17/04/2011 – Qual a versão do senador Aécio Neves por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, ter apresentado uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida em blitz da Lei Seca, no Leblon, na zona sul do Rio, e que resultou em ter sua CHN apreendida e ao pagamento de multa de R$ 957,70 por recusar o bafômetro e mais R$ 191,54 pelo uso de carteira de motorista vencida
* 25/04/2011 – Mais detalhes sobre a propriedade da rádio Arco Iris, por parte de Aécio e sua irmã Andrea Neves, uma emissora que recebe repasses de publicidade do governo mineiro e detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte
* 27/08/2012 – Qual a versão de histórias envolvendo o senador Aécio Neves no Bar Cervantes, na zona sul carioca, noticiada pelo jornalista Ancelmo Góis em seu blog e com o título “Menino do Rio”
* 25/11/2013 – Qual o resultado das investigações acerca do helicóptero carregado com 445kg de pasta de cocaína de propriedade do senador Zezé Perrela, aliado de Aécio Neves em Minas Gerais, e que foi apreendido em Afonso Claudio, no Espírito Santo
* 15/02/2014 – Qual a opinião do senador mineiro à canção vencedora do 3º Concurso de Marchinhas Mestre Jonas, em Belo Horizonte, intitulada “O Baile do Pó Royal”, de autoria de Alfredo Jackson, Joilson Cachaça e Thiago Dibeto e que faz alusão a temas relacionados com a presente sucessão presidencial
* 14/03/2014 – Quais medidas pretende tomar o senador Aécio Neves após perder ações judiciais que promovia para censurar o Google, Yahoo!, Bing, divulgado pelo Brasil 24/7 e o jornal Folha de S.Paulo
* 23/03/2014 – Qual o real envolvimento de pessoas como Aloysio Nunes, Andrea Matarazzo, Robson Marinho, José Aníbal, José Serra, Geraldo Alckmin, Mario Covas em denúncias de corrupção e existência de cartel envolvendo as empresas Alstom e Siemens na compra de trens para o metrô de São Paulo, noticiado pelo portal G1, das Organizações Globo
* 25/03/2014 – Quais esclarecimentos poderia oferecer o presidenciável do PSDB, Aécio Neves acerca de suas promessas feitas em um jantar com empresários de que não hesitaria em adotar medidas impopulares caso seja eleito; é lógico que dizer - infantilmente - que as tais medidas seriam ‘impopulares ao PT’ é querer fazer o povo brasileiro de destituído de discernimento, uma vez que é mais que natural que medidas impopulares são sempre como o nome diz – “impopular = não popular para o povo” e não para um partido político específico
* 06/05/2014 – Como o presidenciável tucano encara a eleição do deputado estadual Bruno Covas (PSDB) para presidente da CPI dos Pedágios, criada exatamente para apurar irregularidades nas tarifas cobradas pelas concessionárias nas rodovias paulistas; sendo presidente Bruno Covas neto do ex-governador Mário Covas, do PSDB, cujos contratos firmados na administração do avô serão alvo de investigação da comissão de inquérito
Com pauta tão interessante, será bem difícil que áo menos meia dúzia desses temas não incendeiem a imaginação de jornalistas minimamente distantes do aparato midiático da grande imprensa, uma imprensa que se mostra cada vez mais braço partidário da oposição ao Governo Federal, ao PT, à presidenta Dilma Rousseff e ao líder de massas Luiz Inácio Lula da Silva, não por acaso, eleito presidente do Brasil em duas eleições consecutivas e atual presidente de honra do PT, partido que fundou em fins dos anos 1970.
09/05/2014
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