Movimentos Sociais debatem resistência contra a ALCA

26/01/2006
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Continuar lutando contra a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Essa é a proposta dos movimentos sociais e de diversas organizações, que participam do VI Fórum Social Mundial, na Venezuela. O fracasso da Alca em Mar del Plata, no ano passado, representou uma grande vitoria para as organizacoes que lutam contra os tratados de livre comércio. Aos poucos, a sociedade se convence dos prejuizos decorrentes da proposta dos EUA de criação da AlCA. O principal objetivo dos Estados Unidos é enfrentar a concorrência com a União Européia e vários países do bloco asiático e assim, controlar todo o comércio da América Latina e Caribe. Para Atilio Boron, membro do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso), a derrota em Mar del Plata ainda nao é a final. "O tratado é muito importante para os EUA, pois a América Latina possui metade da biodiversidade do mundo. Também temos petróleo, gás natural e ouros recursos energéticos", diz. Boron também alerta para a criação de vários tratados na América Latina. "Os EUA podem fazer a ALCA por partes criando vários tratados. Por isso, temos que garantir que o Brasil e a Argentina permaneçam resistindo". Segundo Fátima Melo, da Rede de integração dos Povos (Rebrip), os Movimentos têm o grande desafio de manter a vizibilidade do recharzo de George Bush em território Latino-americano. "O Tratado continua na agenda norte-americana. Temos que criar mecanismos para uma integração verdadeira. Fatima ainda afirma que as bases militares norte americanas instaladas em países como estão ligadas ao tratado de livre comércio e é uma extragégia de dominação territorial. Na avaliação de Raul Moreno, ativista salvadorenho, a alternativa é resistir e construir meios contra os tratados. "A mobilizacao popular é o único instrumento contra a dominação", conclui. -- Suzane Durães Assessoria de Comunicação
https://www.alainet.org/fr/node/114184?language=es
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