Teologia da libertação: obra de Deus ou do diabo?. <i>Prefácio</i>
16/05/2007
- Opinión
O Carlos César dos Santos, presbítero da Arquidiocese de Juiz de Fora, apresenta um resumo e uma defesa da Teologia da Libertação, da opção pelos pobres e das Comunidades Eclesiais de Base. São temas intimamente relacionados entre si.
A Teologia da Libertação parte da situação dos oprimidos que, reunindo-se em comunidades, procuram juntos adquirir a verdadeira fraternidade e igualdade que lhes compete. A Teologia da Libertação não tem nada de marxista ou marxistinizante. Ela é um esforço teológico para uma teologia realista, com os pés no chão, para estimular os cristãos a superarem, na luz da fé, amparados pela Palavra de Deus, uma situação pecaminosa. Trata-se de sair da opressão dependente que escraviza a pessoa humana a um sistema liberal do lucro a qualquer custo. Por isso é uma teologia libertadora. É uma teologia que só faz medo ao neo-capitalismo, que não respeita a pessoa humana. A característica da Teologia da Libertação é precisamente o respeito pela pessoa humana. É uma teologia profundamente humanística. Em vez de persegui-la e suspeitar do seu valor, é, antes, necessário promovê-la ao máximo. É a teologia da América Latina e de todos os povos injustamente oprimidos e dependentes. É preciso defendê-la e exaltá-la de todos os modos. Por isso, a Teologia da Libertação não morreu nem morrerá porque o ser humano não está morto, mas vive em Cristo Ressuscitado.
Parabéns ao Autor deste escrito! É uma defesa válida da Teologia da Libertação e, com ela, da opção pelos pobres e Comunidades Eclesiais de Base.
Porto Alegre, 08 de maio de 2007
* Livro completo Teologia da libertação: obra de Deus ou do diabo?
A Teologia da Libertação parte da situação dos oprimidos que, reunindo-se em comunidades, procuram juntos adquirir a verdadeira fraternidade e igualdade que lhes compete. A Teologia da Libertação não tem nada de marxista ou marxistinizante. Ela é um esforço teológico para uma teologia realista, com os pés no chão, para estimular os cristãos a superarem, na luz da fé, amparados pela Palavra de Deus, uma situação pecaminosa. Trata-se de sair da opressão dependente que escraviza a pessoa humana a um sistema liberal do lucro a qualquer custo. Por isso é uma teologia libertadora. É uma teologia que só faz medo ao neo-capitalismo, que não respeita a pessoa humana. A característica da Teologia da Libertação é precisamente o respeito pela pessoa humana. É uma teologia profundamente humanística. Em vez de persegui-la e suspeitar do seu valor, é, antes, necessário promovê-la ao máximo. É a teologia da América Latina e de todos os povos injustamente oprimidos e dependentes. É preciso defendê-la e exaltá-la de todos os modos. Por isso, a Teologia da Libertação não morreu nem morrerá porque o ser humano não está morto, mas vive em Cristo Ressuscitado.
Parabéns ao Autor deste escrito! É uma defesa válida da Teologia da Libertação e, com ela, da opção pelos pobres e Comunidades Eclesiais de Base.
Aloísio Card. Lorscheider
Arcebispo Emérito de Aparecida
Arcebispo Emérito de Aparecida
Porto Alegre, 08 de maio de 2007
* Livro completo Teologia da libertação: obra de Deus ou do diabo?
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