Um balanço da reforma agrária e do VI Congresso Nacional do MST

09/06/2014
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Sumário I- Análise do mst1. Entrevista gilmar mauro para revista cartacapital 2. Entrevista joão paulo rodrigues, para agência repórter brasil 3. Miguel enrique stedile - sete pecados do agronegócio jornal sem terra especial, brasília fevereiro 2014 4. Entrevista joão pedro stedile, para jornal brasil de fato 5. Entrevista kelli mafort, jornal sem terra    II-posições de entidades e apoiadores 1. Posição da cnbb 2. Posição de ivo poletto 3. Posição da abra, por gerson teixeira - página unisinos 4. Jean pierre leroy, da fase 5. Guilherme delgado - os 30 anos do mst e a luta rela reforma agrária - correio de .cidadania - os 30 anos do mst e a luta pela reforma agrária 6. Um fenômeno na democratização do brasil, cândido grzybowski  III. relações com o governo federal 1. Carta a presidente dilma rousseff 2. Manifesto dos sem terrinhaà sociedade brasileira 3. Respostas do governo 4. Gilberto carvalho admite problemas na reform agrária 5. Dilma promete assentar 35 mil fámílias  IV- balanço do vi congresso1.balanço do congresso em entrevista por alexandre conceição - página mst 2. Balanço do vi congresso do mst 3. Orientações para ajutes organizativos no mst  V- anexos Os compromissos do mst com a reforma agrária popular!  Durante a reunião, dilma prometeu a inclusão de famílias assentadas no pronatec, programa de ensino técnico do governo federal. Também orientou o ministério do desenvolvimento agrário a estudar a destinação de mais recursos ao paa (programa de aquisição de alimentos).  Ontem à noite, integrantes de vários partidos participaram de um ato político pela reforma agrária dentro do congresso nacional que o mst realiza em brasília.  O campo deve ser um local bom de viver. Onde as pessoas tenham os seus direitos respeitados e condições dignas de vida. Por isso, nós militantes do mst seguimos firmes em nosso compromisso com a luta pela transformação social: 1) a terra, água, florestas, fauna, flora, minérios, sol, enfim, todos os bens da natureza devem estar a serviço do povo e preservados para as gerações futuras.  2) o acesso à terra precisa ser democratizado e sua função social cumprida. Todas as famílias camponesas devem ter o direito de nela trabalhar e morar.  3) defendemos a demarcação de todas as áreas pertencentes aos povos indígenas e às comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, extrativistas e de pescadores artesanais.  4) devemos priorizar a produção de alimentos saudáveis, assegurando a saúde dos produtores, dos consumidores e a preservação da natureza. Os alimentos são um direito e não devem ser apenas mercadorias, fontes de exploração e lucro.  5) defendemos o princípio da soberania alimentar, para que cada comunidade e região produza os alimentos necessários para o seu povo.  6) a produção agrícola deve ser agroecológica, abolir o uso de agrotóxicos e de sementes transgênicas.  7) as sementes são um patrimônio dos povos a serviço da humanidade, e não se pode ter propriedade privada sobre elas.  8) promover as diversas formas de cooperação agrícola e instalar agroindústrias no campo, sob o controle dos trabalhadores.  9) combater os desmatamentos e reflorestar as áreas degradadas com árvores nativas e frutíferas.  10) desenvolver, na forma de cooperativas, a soberania energética de cada comunidade, aproveitando as fontes de energia renováveis, para atender às necessidades do povo.  11) todas as pessoas que vivem no campo têm o direito à educação pública, gratuita, de qualidade e em todos os níveis, no local em que residem.  12) assegurar à população camponesa o direito de produzir e de usufruir dos bens culturais e o acesso aos diversos meios de comunicação social.  13) os trabalhadores/as rurais assalariados/as devem ter todos os direitos sociais, previdenciários e trabalhistas garantidos e equivalentes aos trabalhadores/as urbanos/as.  14) as relações sociais de produção devem abolir a exploração, a opressão e a alienação. Os trabalhadores/as devem ter o controle sobre o resultado de seu trabalho.  15) combater todas as formas de violência contra mulheres, crianças e idosos. Devem ser eliminadas todas as formas de discriminação social, de gênero, etnia, religião e/ou orientação sexual.  16) combater todas as formas de trabalho escravo, expropriando as fazendas e empresas que o praticarem e punindo seus proprietários e responsáveis.  17) garantir o acesso à formação técnico-científica e política, de forma permanente para todos/ as que vivem no campo. O conhecimento deve ser um instrumento de conscientização, libertação e de permanente elevação cultural.  Lutar, construir, reforma agrária popular!VI Congresso do MST |10 a 14 de Fevereiro de 2014Brasília/DF  * documento completo en PDF 

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