Inicia Encontro contra a Militarização

05/05/2003
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O Encontro conta com a participação de cerca de 600 pessoas provenientes de 25 paises das Américas, Europa, Ásia, África e Oriente Médio (Honduras, Guatemala, Costa Rica, Canadá, Brasil, Bolívia, Argentina, Colômbia, Cuba, El Salvador, Peru, Equador, Republica Dominicana, Itália, Inglaterra, Espanha, Franca, Filipinas, Palestina, Nigéria, Grécia, Nicarágua, Haiti, Porto Rico e Panamá). A abertura incluiu apresentações musicais e teatro, alem das mensagens das redes convocantes. A palestra de abertura, do escritor mexicano Carlos Montemayor, denunciou a estratégia militar dos Estados Unidos para manter sua hegemonia. Ele questionou a definição subjetiva de terrorismo usada pelo governo Bush como sendo uma "desqualificação política utilitária". Essa definição justifica as intervenções militares com o objetivo de controlar recursos como petróleo. Os EUA consomem 883 bilhões de barris de petróleo por ano-a quarta parte da produção mundial. As ofensivas militares estadunidenses servem também como experiências da industria bélica para testar novas armas e tecnologias militares. Portanto, uma das principais conseqüências da invasão do Iraque será uma nova corrida armamentista por parte dos paises que possuem armas nucleares. Segundo Montemayor, a solução para a superação da prepotência norte-americana se daria a partir da "emancipação do povo estadunidense contra os bárbaros que os governam". 6 de maio de 2003 * Maria Luisa Mendonça e Luiz Bassegio, Grito dos Excluidos
https://www.alainet.org/pt/articulo/107479
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