Ai um Eduardo Azeredo ao ponto
06/11/2006
- Opinión
É um escárnio que semelhante figura esteja ainda exercendo o mandato de senador. E agora, relator do projeto de lei que criar mecanismos de controle sobre a Internet. Eduardo Azeredo é só um filé ao ponto que banqueiros pedem e sacam de seus arquivos quando querem comprar alguma lei em função de seus interesses.
Mais ou menos como numa reunião de banqueiros, um deles gritar para a secretária buscar um “Azeredo” no arquivo. Vai estar lá com a cara de pastel de sempre, pronto a executar as tarefas que lhe renderam caixa dois em sua campanha pela reeleição ao governo de Minas.
Foi assim quando Nelson Jobim era presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e precisou de um senador para impedir que um projeto mudando o sistema de votação e criando o voto impresso também, na urna eletrônica. Chamou Azeredo.
Pau para toda a obra. Preposto perfeito, é um pastel, tem que perguntar que pé entra nesse pé, falo de sapatos, do contrário dá uma de Jânio Quadros. Com a diferença que Jânio fazia consciente no seu estilo histriônico. Azeredo por não saber mesmo.
Azeredo é um desses produtos da política em qualquer lugar do País. É filho. Filho de Renato Azeredo (era o contrário, inteligente e sério). Como Aécio é filho de Tristão da Cunha, Neto de Tancredo. ACM Neto neto de ACM. Roseana Sarney, não sei quantos Andradas sanguessugando o Brasil desde a independência e vai por aí afora.
As oligarquias familiares a controlar os “negócios”. O senador mineiro é também uma degeneração genética. O pai foi um político brilhante. O brilho da família acabou ali, pelo menos na política.
O senador pastel, ou filé ao ponto, é relator do projeto que estabelece mecanismos de controle sobre a rede mundial de computadores, no Brasil lógico, atendendo a interesses de bancos. Banqueiros imaginam que os seus interesses se sobreponham a quaisquer outros.
Segundo consta, seu assessor José Henrique Portugal, está sempre em todas as bocas, é o responsável pela introdução dos pontos que favorecem bancos. Como no caso do voto impresso todos os argumentos contrários estão sendo desconsiderados. Não interessam. O negócio veio pronto de fora e o papel do senador é só assinar. Não precisa nem ler, mesmo porque se ler vai fazer uma baita confusão, ficar tonto, o estômago vai embrulhar e vai acabar é dando mais trabalho.
Se estiver em pé então tropeça e cai.
Os vários setores da sociedade que enxergam no projeto dos bancos (querem controlar os chamados crimes internéticos) uma forma de censura, e é, rejeitam todo e qualquer tipo de controle, à medida que as autoridades responsáveis pela investigação desse tipo de crime já disseram que dispõem de meio para identificar quem quer que seja sem necessidade desse aparelhamento.
O problema é outro também. Passa pelo controle da informação. A rede foi a responsável pela desmoralização de Geraldo Alckmin (versão paulista de Azeredo, ou vice versa) e aos tucanos (o dito cujo é tucano, que mais poderia ser?) qualquer veículo de comunicação que não esteja sob controle dos donos não presta.
Foi na rede que surgiu a reação ao golpe midiático de GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO e VEJA e permitiu que revistas como CARTA CAPITAL mostrassem o verdadeiro caráter e as reais intenções dessa gente.
O projeto de Azeredo é uma tentativa de controlar o único veículo de informação ainda sem as garras da censura dos que controlam o Brasil e controlam a mídia dita tradicional.
Quando do referendo sobre o governo do presidente Chávez, Venezuela, Jimmy Cartes, OEA (Organização dos Estados Americanos), armaram o golpe para a derrota de Chávez. O voto eletrônico de Jobim.
A fraude é regra nessa parte do mundo, inclusive nos Estados Unidos.
Chávez desmontou o golpe ao adotar o voto impresso. Ou seja. O cidadão votava e conferia seu voto. Nada de maquininha fechada, lacrada e sem chance de recontagem clara e transparente.
Carter como bom cabrito não berrou, mas berraram seus prepostos. Carter teve que admitir que os venezuelanos aprovavam o governo Chávez.
O que os banqueiros querem é abrir uma porta para o controle da net, Bush também quer, impedindo que a rede permaneça livre e sem censura de qualquer espécie.
Querem domesticar a informação que nela circula.
Azeredo é só um filé ao ponto nessa história. Os donos do seu mandato são banqueiros, empresários de grandes corporações, todos personificados em seu assessor José Henrique Portugal.
Mais ou menos como numa reunião de banqueiros, um deles gritar para a secretária buscar um “Azeredo” no arquivo. Vai estar lá com a cara de pastel de sempre, pronto a executar as tarefas que lhe renderam caixa dois em sua campanha pela reeleição ao governo de Minas.
Foi assim quando Nelson Jobim era presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e precisou de um senador para impedir que um projeto mudando o sistema de votação e criando o voto impresso também, na urna eletrônica. Chamou Azeredo.
Pau para toda a obra. Preposto perfeito, é um pastel, tem que perguntar que pé entra nesse pé, falo de sapatos, do contrário dá uma de Jânio Quadros. Com a diferença que Jânio fazia consciente no seu estilo histriônico. Azeredo por não saber mesmo.
Azeredo é um desses produtos da política em qualquer lugar do País. É filho. Filho de Renato Azeredo (era o contrário, inteligente e sério). Como Aécio é filho de Tristão da Cunha, Neto de Tancredo. ACM Neto neto de ACM. Roseana Sarney, não sei quantos Andradas sanguessugando o Brasil desde a independência e vai por aí afora.
As oligarquias familiares a controlar os “negócios”. O senador mineiro é também uma degeneração genética. O pai foi um político brilhante. O brilho da família acabou ali, pelo menos na política.
O senador pastel, ou filé ao ponto, é relator do projeto que estabelece mecanismos de controle sobre a rede mundial de computadores, no Brasil lógico, atendendo a interesses de bancos. Banqueiros imaginam que os seus interesses se sobreponham a quaisquer outros.
Segundo consta, seu assessor José Henrique Portugal, está sempre em todas as bocas, é o responsável pela introdução dos pontos que favorecem bancos. Como no caso do voto impresso todos os argumentos contrários estão sendo desconsiderados. Não interessam. O negócio veio pronto de fora e o papel do senador é só assinar. Não precisa nem ler, mesmo porque se ler vai fazer uma baita confusão, ficar tonto, o estômago vai embrulhar e vai acabar é dando mais trabalho.
Se estiver em pé então tropeça e cai.
Os vários setores da sociedade que enxergam no projeto dos bancos (querem controlar os chamados crimes internéticos) uma forma de censura, e é, rejeitam todo e qualquer tipo de controle, à medida que as autoridades responsáveis pela investigação desse tipo de crime já disseram que dispõem de meio para identificar quem quer que seja sem necessidade desse aparelhamento.
O problema é outro também. Passa pelo controle da informação. A rede foi a responsável pela desmoralização de Geraldo Alckmin (versão paulista de Azeredo, ou vice versa) e aos tucanos (o dito cujo é tucano, que mais poderia ser?) qualquer veículo de comunicação que não esteja sob controle dos donos não presta.
Foi na rede que surgiu a reação ao golpe midiático de GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO e VEJA e permitiu que revistas como CARTA CAPITAL mostrassem o verdadeiro caráter e as reais intenções dessa gente.
O projeto de Azeredo é uma tentativa de controlar o único veículo de informação ainda sem as garras da censura dos que controlam o Brasil e controlam a mídia dita tradicional.
Quando do referendo sobre o governo do presidente Chávez, Venezuela, Jimmy Cartes, OEA (Organização dos Estados Americanos), armaram o golpe para a derrota de Chávez. O voto eletrônico de Jobim.
A fraude é regra nessa parte do mundo, inclusive nos Estados Unidos.
Chávez desmontou o golpe ao adotar o voto impresso. Ou seja. O cidadão votava e conferia seu voto. Nada de maquininha fechada, lacrada e sem chance de recontagem clara e transparente.
Carter como bom cabrito não berrou, mas berraram seus prepostos. Carter teve que admitir que os venezuelanos aprovavam o governo Chávez.
O que os banqueiros querem é abrir uma porta para o controle da net, Bush também quer, impedindo que a rede permaneça livre e sem censura de qualquer espécie.
Querem domesticar a informação que nela circula.
Azeredo é só um filé ao ponto nessa história. Os donos do seu mandato são banqueiros, empresários de grandes corporações, todos personificados em seu assessor José Henrique Portugal.
https://www.alainet.org/pt/articulo/118015
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