Os epicentros das guerras imperialistas
17/01/2013
- Opinión
Entra ano e sai ano da era da hegemonia imperial norteamericana e a agenda das guerras não deixa de se alongar. Ao Afeganistão e ao Iraque se somaram a Líbia, a Síria e a lista só tende a ser maior.
Os presidentes dos EUA, em cada aniversário da invasão do Afeganistão e do Iraque, se felicita pela vitória nessas guerras. Quem olha para esses países e se lembra das promessas de instauração de democracias – estilo ocidental -, só pode achar totalmente absurdas essas afirmações. Bastaria perguntar para algum deles, se gostaria de passar as ferias em algum desses países, se mandariam seus filhos ou netos estudar lá, para que eles mudassem na hora de fisionomia.
Eles se consideram vitoriosos, diante de países completamente devastados, que continuam a ser assolados pela violência cotidiana, porque seu critério é outro. Os EUA consideram que lograram seu objetivo, porque este era que não houvessem mais atentados como aqueles de 2001. O que lhes interessa é restabelecer a invulnerabilidade do seu território, ao preço que seja.
Não importa se devastaram a civilização mais antiga da humanidade, se militarizaram totalmente a vida daqueles dois países, com centenas de milhares de mortos. Estão contentes porque desde então os surtos de violência nos EUA se dão nos massacres nas escolas, feitos por norteamericanos, com armas norte-americanas.
Desde então vieram os bombardeios na Líbia, agora o armamento da oposição na Síria e as continuas ameaças ao Irã. Esse o cenário da Pax Norteamericana no mundo.
Enquanto isso, na Africa a fragilidade dos Estados neocolonizados se vê às voltas, cada vez mais, com rebeliões. Sociedades sem nenhuma coesão, sustentadas por exércitos treinados e armados pelos EUA e pelas potencias neocoloniais europeias, com sociedades dilapidadas pela exploração de suas riquezas naturais, sao frágeis diante da coeso que grupos religioso permitem. Dispondo de armamentos que as próprias potências imperialistas despejam em grande quantidade em conflitos em que se envolve – como, por exemplo, na Líbia e na Siria -, esses grupos encontram presas fáceis em Estado sustentados militarmente pelas FFAA e pelo apoio externo.
O Mali é apenas um dos tantos casos. Depois de ser considerado um modelo de democracia pela mídia ocidental, em abril as FFAA derrubaram sem nenhuma resistência ao presidente eleito, não foram convocadas eleições até hoje. Os ataques dos grupos que já controlam o norte e parte do centro do Mali encontram resposta armada da França, que bombardeia sistematicamente as regiões controladas pelos opositores. Mas não tem nenhuma condição de ocupar esses territórios, mesmo militarmente.
O conflito é um pântano em que a França se meteu em que, cada vez mais, vai se afundar. 75% dos franceses – por enquanto, quando ainda não chegam cadáveres de franceses – apoiam a ação militar e 84% da esquerda o apoia. Confirmando que o elemento neocolonial francês sobrevive e conta com os socialistas para isso. Mas a aventura vai custar caro à França e ao próprio governo Hollande.
Os presidentes dos EUA, em cada aniversário da invasão do Afeganistão e do Iraque, se felicita pela vitória nessas guerras. Quem olha para esses países e se lembra das promessas de instauração de democracias – estilo ocidental -, só pode achar totalmente absurdas essas afirmações. Bastaria perguntar para algum deles, se gostaria de passar as ferias em algum desses países, se mandariam seus filhos ou netos estudar lá, para que eles mudassem na hora de fisionomia.
Eles se consideram vitoriosos, diante de países completamente devastados, que continuam a ser assolados pela violência cotidiana, porque seu critério é outro. Os EUA consideram que lograram seu objetivo, porque este era que não houvessem mais atentados como aqueles de 2001. O que lhes interessa é restabelecer a invulnerabilidade do seu território, ao preço que seja.
Não importa se devastaram a civilização mais antiga da humanidade, se militarizaram totalmente a vida daqueles dois países, com centenas de milhares de mortos. Estão contentes porque desde então os surtos de violência nos EUA se dão nos massacres nas escolas, feitos por norteamericanos, com armas norte-americanas.
Desde então vieram os bombardeios na Líbia, agora o armamento da oposição na Síria e as continuas ameaças ao Irã. Esse o cenário da Pax Norteamericana no mundo.
Enquanto isso, na Africa a fragilidade dos Estados neocolonizados se vê às voltas, cada vez mais, com rebeliões. Sociedades sem nenhuma coesão, sustentadas por exércitos treinados e armados pelos EUA e pelas potencias neocoloniais europeias, com sociedades dilapidadas pela exploração de suas riquezas naturais, sao frágeis diante da coeso que grupos religioso permitem. Dispondo de armamentos que as próprias potências imperialistas despejam em grande quantidade em conflitos em que se envolve – como, por exemplo, na Líbia e na Siria -, esses grupos encontram presas fáceis em Estado sustentados militarmente pelas FFAA e pelo apoio externo.
O Mali é apenas um dos tantos casos. Depois de ser considerado um modelo de democracia pela mídia ocidental, em abril as FFAA derrubaram sem nenhuma resistência ao presidente eleito, não foram convocadas eleições até hoje. Os ataques dos grupos que já controlam o norte e parte do centro do Mali encontram resposta armada da França, que bombardeia sistematicamente as regiões controladas pelos opositores. Mas não tem nenhuma condição de ocupar esses territórios, mesmo militarmente.
O conflito é um pântano em que a França se meteu em que, cada vez mais, vai se afundar. 75% dos franceses – por enquanto, quando ainda não chegam cadáveres de franceses – apoiam a ação militar e 84% da esquerda o apoia. Confirmando que o elemento neocolonial francês sobrevive e conta com os socialistas para isso. Mas a aventura vai custar caro à França e ao próprio governo Hollande.
16/01/2013
https://www.alainet.org/pt/articulo/164010
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