América Latina e Caribe

Integração emancipadora ou neocolonial

11/06/2015
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No título do livro de Nils Castro, integração emancipadora ou neocolonial, se resume o dilema do desenvolvimento econômico e político da América Latina, da América do Sul e do Brasil.


Aqui encontramos cuidadosa e útil descrição dos esforços da América Latina para reconstruir, ou talvez construir, sua identidade perdida desde a Independência.
Em primeiro lugar, por obra da Espanha, metrópole colonial, arcaica e opressora, que sempre preferiu ver seus vice-reinados, capitanias e audiências separados e isolados política e economicamente.


Em segundo lugar, pela ação da Grã Bretanha que, enquanto auxiliava as lutas de independência das colônias e se opunha aos desígnios recolonizadores da Santa Aliança, estimulava a separação dos novos Estados, para que permanecessem divididos, desunidos e fracos.

 

Em terceiro lugar, devido aos interesses permanentes americanos,que constituíram a América Latina como sua área de influência incontestada e que sempre preferiram ver a América Latina, e em especial a América do Sul, dividida em uma gama de Estados nacionais débeis.


Na obra de Nils Castro podemos estudar a sucessão de tratados de integração que foram assinados e de organizações que foram criadas através da história entre os Estados da América Latina em seus anseios de integração: os acordos do ABC (Argentina, Brasil e Chile), a Alalc, a Aladi, o MCCA, o Pacto Andino, o SELA, o Caricom, o Mercosul, a Unasur e a Celac.


Todos esses tratados e organizações tinham como finalidade acelerar o desenvolvimento econômico dos Estados – por meio da ampliação de mercados para sua produção e para suas exportações, instrumento de promoção de sua industrialização – e ampliar sua autonomia política.

https://www.alainet.org/pt/articulo/170328?language=en
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