EUA : Obama diz não às armas...

06/01/2016
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Tônica máxima, Direito Pétreo gravado no seio da própria Constituição americana, à partir do que se formou historicamente os próprios Estados Unidos da América do Norte, o Direito universal do Cidadão poder possuir Armas de Fogo, compradas, quase que, em Quiosques à beira da praia, ou em lojas de Fast Food, tamanha a liberalidade, justamente nos EUA, Pátria do Individualismo exacerbado e da Sociedade da Livre Concorrência, do tipo o “Homem é o Lobo do Homem”, cansado de assistir, inerte, como Presidente da Nação mais armada do Mundo, o Presidente Barack Obama, já em final do seu segundo mandato, sem que ao longo desse período, nada pudesse fazer contra o poderosíssimo Lobby das Armas no Congresso americano, acaba de editar, entre lagrimas, enquanto se lembrava de alguns dos massacres perpetrados por atiradores individuais, volta e meia ocorridos durante o seu Governo, contra população civil indefesa, Leis mais rígidas, tendentes ao controle de armas no País. http://www.abdic.org.br/index.php/1109-eua-obama-diz-nao-as-armas

 

Não que estejamos prestes a ver, por exemplo, desativada a Sétima Frota da Marinha Americana, ou desmantelados os seus Arsenais Atômicos que assombram, junto com Rússia, Israel ou Coreia do Norte, o Planeta, ou que mande recolher os Drones que patrulham, com seu misseis seletivos, os céus do Afeganistão ou Iêmen, coisa muito provavelmente difícil de ocorrer, justamente com a Nação que pretende ser a “Polícia” do Mundo, mas, sintoma de uma Sociedade que já se esgota em si mesma, e seus supérfluos valores de vida, quase sempre fúteis, ocultos por detrás da falsa democracia, e do capitalismo de consumo, que propagandeiam aos outros, justamente eles, os EUA, que se formaram como Nação, à partir do Homem comum, o Cidadão “Sudito” de sua Majestade, a Rainha da Inglaterra, então a maior Potência do passado Colonial, quem pegou em armas, ancinhos, enxadas e velhos bacamartes, para combater toda arrogância da Coroa Inglesa, para converter-se, mais tarde, na maior Potência do Mundo Moderno, Obama vê, no entanto, no Direito inalienável do Cidadão portar armas de fogo, ora, um verdadeiro risco, em tempos de Al Qaeda e Estado Islâmico, o maior perigo para a sobrevivência, incólume, do atual Estados Unidos, ante ao risco real do Terrorismo.

 

Pais exatamente igual à Israel, ou a Suíça, onde o Cidadão, e cada Cidadão, recebe treinamento de Guerra, e é, individualmente,  em potencial, um “Soldado” em defesa do Pais, e da Segurança Nacional, ou da Ordem Constituída, ao contrário, por exemplo, do Brasil, que faz do seu Cidadão, um Potencial inimigo, vedando-lhe o acesso à armas, caso em que é o próprio Estado brasileiro, e o seu Governo, o inimigo a ser combatido, e vencido pelo Povo, os EUA, no entanto, faz do individualismo, base da sua Sociedade, onde o interesse Privado prevalece sobre o Público, o arrimo do próprio Estado, a quem, jamais, o Cidadão delega, completamente, a própria Segurança.

 

Tarefa Herculana, difícil de realizar, tolher o Direito do Cidadão de defender-se, quiça, do próprio Estado, quando corrupto, bem como se dá no Brasil, por exemplo, com simplórias Leis de Desarmamento, no caso Tupiniquim, em que o Estatuto do Desarmamento, vencido até por Plebiscito, sem que fosse revogado por reclame popular, arcabouço de Leis, aparentemente concessivas de Porte, mas que na pratica, tamanha as exigências legais para a concessão, é proibitivo, nos EUA, Povo esclarecido, tal intento, nos parece, a principio, impossível se dar, seja por Decreto, ou edição de Leis, que contrariam a Lógica da própria Sociedade americana.

Então, pregando no Deserto: Dá-lhe Obama !

 

Quanto a mim, Eu não abro mão do meu Tresoitão Taurus, sempre carregado...

 

- Antuérpio Pettersen Filho, membro da IWA – International Writers and Artists Association, é advogado militante e assessor jurídico da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Individuo e da Cidadania, que ora escreve na qualidade de editor do periódico eletrônico “Jornal Grito do Cidadã”, sendo a atual crônica sua mera opinião pessoal, não significando necessariamente a posição da Associação, nem do assessor jurídico da ABDIC.

 

http://www.abdic.org.br/

https://www.alainet.org/pt/articulo/174583?language=es
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