O maior de todos os medos é o medo de viver.

É o medo de sentir medo,

de caminhar em nossas as jornadas,

de enfrentar os desafios.

O maior de todos os medos é aquele que nos impede de sonhar.

É um medo fabricado,

controlado por autoridades anônimas,

produto da ação totalitária dos oligopólios de mídia.

O maior de todos os medos é um instrumento de opressão.

É um fruto das máquinas de ódio,

é inimigo da liberdade

e dos anseios de igualdade.

O maior de todos os medos é uma limitação ao direito de amar.

Ele reprime as pessoas no seu íntimo,

elimina alternativas de lutas,

desqualifica a diferença por meio de estigmas.

O maior de todos os medos é uma barreira a ser derrubada.

Ele naturaliza o conservadorismo e injustiças,

castra a construção de alternativas,

cria simulacros e nos proíbe de exercitar pensamentos.

Desprezo o maior de todos os medos,

pois não aceito viver aprisionado,

nem ter minha mente limitada,

muito menos aceitar o domínio do preconceito.

Não aceito o silêncio que acompanha o maior de todos os medos.

Minha vida é um direito supremo,

os meus sonhos são os guias do meu caminho

e com eles dou voz aos meus ideias revolucionários.

Precisamos lutar contra o maior de todos os medos,

superar os limites que tenta nos impor,

fortalecer as bases de resistência

e fazer vibrar as bandeiras da esperança e da solidariedade!

Sandro Ari Andrade de Miranda, advogado, mestre em ciências sociais.

https://sustentabilidadeedemocracia.wordpress.com/2016/04/07/o-maior-de-todos-os-medos/