Violência contra os Povos Indígenas no Brasil
- Opinión
Esta edição é dedicada à Léia Aquino, incansável lutadora pelos direitos dos Guarani-Kaiowá, em especial das comunidades de Ñhanderu Marangatu. Em junho de 2016 ela juntou-se a Marçal, Dorvalino, Semião e milhares de lutadores de seu povo que morreram na luta e esperança da conquista da Terra Sem Males.
Léia era mãe, professora e uma das principais lideranças da Aty Guasu Guarani e Kaiowá ao longo deste século 21. Foi porta-voz de um sem-número de denúncias de violências e violações de direitos dos indígenas, envolvendo fazendeiros, policiais e governos. Nos últimos anos, dedicou-se também à luta pelo direito à educação. Ela fez parte da Convenção dos Direitos Indígenas do Mato Grosso do Sul e foi uma das fundadoras do Conselho Continental da Nação Guarani (Ccnagua). Léia continuará viva na memória da resistência e, certamente, será mais um estímulo para a afirmação dos direitos e projetos, não só dos Guarani-Kaiowá, mas de todos os povos indígenas brasileiros.
- Conselho Indigenista Missionário (Cimi)
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