Candidata denuncia irregularidades dias antes das eleições em Honduras
21/11/2013
- Opinión
Faltando poucos dias para as eleições gerais em Honduras, o partido Libre (Liberdades e Refundação), cuja candidata presidencial é Xiomara Castro, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya, denunciou nesta quarta-feira (20/11) “graves irregularidades” após serem feitas provas de funcionalidade e simulacros implementados pelo Supremo Tribunal Eleitoral.
Xiomara Castro, esposa de Zelaya, quer sociedade fique atenta para possíveis irregularidades em eleição
(Giorgio Trucchi / Opera Mundi)
Em um comunicado entregue aos magistrados do tribunal durante uma reunião de avaliação com os oito candidatos presidenciais, o Libre disse que, devido às repetidas falhas de envio dos dados por scanner, não conseguiu comprovar a imparcialidade das pessoas, em sua maioria universitários, que têm a tarefa de enviar as Atas de Encerramento das MER (Mesas Eleitorais Receptoras) aos centros de contagem.
Além disso, o partido – nascido do movimento de resistência contra o golpe de Estado de 2009 –, criticou o fato de que, mesmo ser ter completado um mês de vida, o Regulamento do Sistema de Transmissão já passou por consertos, o que evidenciaria a improvisação e a falta de cumprimento dos acordos alcançados com os partidos.
Por fim, o Libre alertou sobre os “graves riscos” de irregularidades nos mais de 600 centros de votação, que reúne cerca de 270 mil eleitores, onde não haverá transmissão por scanner por falta de energia ou sinal de internet. Os dados seriam trasladados manualmente até o Centro de Contagem Nacional e ali escanneados para depois serem enviados aos partidos.
"Exigimos que o TSE respeite a lei, a institucionalidade e que exista um processo transparente. Além disso, pedimos que garanta a presença de todos os partidos políticos em todas as etapas do processo de escrutínio dos resultados", afirmou Castro durante uma coletiva de imprensa improvisada.
Além disso, o partido – nascido do movimento de resistência contra o golpe de Estado de 2009 –, criticou o fato de que, mesmo ser ter completado um mês de vida, o Regulamento do Sistema de Transmissão já passou por consertos, o que evidenciaria a improvisação e a falta de cumprimento dos acordos alcançados com os partidos.
Por fim, o Libre alertou sobre os “graves riscos” de irregularidades nos mais de 600 centros de votação, que reúne cerca de 270 mil eleitores, onde não haverá transmissão por scanner por falta de energia ou sinal de internet. Os dados seriam trasladados manualmente até o Centro de Contagem Nacional e ali escanneados para depois serem enviados aos partidos.
"Exigimos que o TSE respeite a lei, a institucionalidade e que exista um processo transparente. Além disso, pedimos que garanta a presença de todos os partidos políticos em todas as etapas do processo de escrutínio dos resultados", afirmou Castro durante uma coletiva de imprensa improvisada.
“Não tenhamos medo”
Por sua parte, os magistrados eleitorais reconheceram certos problemas ocorridos durante o simulacro e que há muito a ser revisado, assegurando que aportarão as devidas correções para garantir a transparência do processo eleitoral.
A candidata do Libre fez um chamado aos hondurenhos para que não deixem de votar. “Não tenhamos medo, porque é um momento importante e decisivo para o povo, que vai nos permitir voltar à ordem constitucional, à paz e à tranquilidade", disse Castro.
Ela instou os candidatos a respeitar o acordo firmado mês passado, no qual todos se comprometeram a aceitar os resultados eleitorais. “Se o povo sai massivamente às urnas, se há respeito à institucionalidade à lei eleitoral, não duvido que o processo poderá acontecer tranquilamente, de forma transparente", concluiu.
No domingo (24/11), 5,4 milhões de hondurenhos estarão aptos a eleger presidente da República, 128 deputados e suplentes ao Congresso, 20 deputados ao Parlacen (Parlamento Centro-Americano) e 298 prefeitos e vice-prefeitos.
Por sua parte, os magistrados eleitorais reconheceram certos problemas ocorridos durante o simulacro e que há muito a ser revisado, assegurando que aportarão as devidas correções para garantir a transparência do processo eleitoral.
A candidata do Libre fez um chamado aos hondurenhos para que não deixem de votar. “Não tenhamos medo, porque é um momento importante e decisivo para o povo, que vai nos permitir voltar à ordem constitucional, à paz e à tranquilidade", disse Castro.
Ela instou os candidatos a respeitar o acordo firmado mês passado, no qual todos se comprometeram a aceitar os resultados eleitorais. “Se o povo sai massivamente às urnas, se há respeito à institucionalidade à lei eleitoral, não duvido que o processo poderá acontecer tranquilamente, de forma transparente", concluiu.
No domingo (24/11), 5,4 milhões de hondurenhos estarão aptos a eleger presidente da República, 128 deputados e suplentes ao Congresso, 20 deputados ao Parlacen (Parlamento Centro-Americano) e 298 prefeitos e vice-prefeitos.
- Giorgio Trucchi | Tegucigalpa
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