Amazônia: Pegadas na florestauma abordagem da superexploração da força de trabalho
05/02/2013
- Opinión
Prefácio
As noções de tempo e espaço são quase inexistentes nas análises dos problemas nacionais realizadas pela maioria dos cientistas sociais brasileiros. Essa gravíssima deficiência de formação não ocorre por acaso: o caráter fragmentado que assumiu o ensino de graduação e pós-graduação em nossas universidades, aliado à dose considerável de colonialismo que nossos estudantes sofrem, implicam necessariamente a eliminação desses dois fatores estruturantes de todo pensamento crítico. É por essa razão que a maioria dos estudos consagrados à realidade brasileira está baseada em autores e perspectivas que guardam escassa relação com a realidade na qual seus autores estão inseridos. Capazes de reproduzir argumentos oriundos dos centros de pensamento das metrópoles com certa precisão, são, não obstante, incapazes de utilizá-los de maneira criativa nos trópicos. Reproduzem, não criam. São divulgadores de teorias alheias e por esta razão não conseguem dialogar com elas e muito menos superar suas debilidades.
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